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Palmeiras no mercado: ofensivo, mas não “gastão”

Leila Pereira, em sua primeira coletiva de imprensa como Presidente do Palmeiras (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)

O Palmeiras está chegando ao Natal com uma temporada de deixar o torcedor contente. Com duas finais disputadas, o título da Libertadores e o terceiro lugar do Brasileiro, o time que mais ganhou em premiação na temporada (com cerca de R$ 150 mi em prêmios), está com a ofensividade tão aguardada pelo torcedor na janela de transferências.

O torcedor palmeirense clamou por novas chegadas, e de nomes de peso, durante 2021, especialmente para o ataque. E embora não tenham chegado nomes de peso, o Palmeiras, agora de Leila Pereira presidente, está indo ao mercado com bastante volúpia, mas ao mesmo tempo, sem loucuras financeira, ao menos até agora.

A começar pelas saídas do clube, o Palmeiras parece ter estratégia de construção de elenco sempre tendo em vista possíveis negócios futuros, e também a limpa de salários antes de entrar no mercado.

Felipe Melo, um dos primeiros a ser anunciado como saída do Verdão, ganhava algo em torno de R$ 700 a R$ 800 mil por mês, no alto de seus 37 anos. Willian Bigode, com 35 anos, tinha um salário na casa de R$ 400 mil mensais. Já Jailson, goleiro reserva, que foi importante durante sua trajetória no Verdão, ganhava cerca de R$ 200 mil mensais, valor mais baixo, mas ainda bem considerável.

Mesmo com a limpa na folha, o Verdão contratou com inteligência financeira. Marcelo Lomba e Rafael Navarro vieram sem custos, já que seus contratos (com Inter e Botafogo, respectivamente) se encerravam no final de 2021. Atuesta custou ao Verdão cerca de R$ 20 milhões, a única contratação com custos até então, e com salários entre R$ 400 e 500 mil reais mensais.

O centroavante pedido pela torcida, chegou. Rafael Navarro, mesmo sem ser um jogador de renome, atende às características desejadas por Abel, que chegou a citar jogadores como Ademir, ex-América/MG, como nome interessante para seu estilo de jogo.

Dos que chegaram, apenas Lomba é mais velho, com 35 anos. O meia Atuesta tem 24 anos, e Navarro é ainda um jovem de 21.

Resta ver se a ida supostamente inteligênte ao mercado é suficiente para competir com os reforços, ainda especulados, claro, para Atlético/MG e Flamengo.

O certo é que enquanto a bola não rola, investidores, messenas, empresários, presidentes, empresárias presidentes, interesseiros e interessados fazem a festa no espetáculo do dinheiro no futebol.

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