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Mais uma vez, Alexandre Pantoja mostrou que é o grande astro do peso-mosca do UFC ao defender novamente com sucesso o cinturão da categoria ao finalizar no último sábado (28) a Kai Kara-France. Uma vitória que pode servir como ‘recado’ a todos da divisão e o resto do mundo.
Na coletiva, o brasileiro fez um pedido ao UFC para que dessem ‘mais respeito’ para a divisão dos moscas. Para o campeão da categoria, o número de lutadores que tem feito grandes performances no octógono tem crescido na divisão, mas não apenas a organização, mas também a imprensa e os fãs tem de valoriza.
– Acho que é hora da gente respeitar mais o peso-mosca. O Joshua Van e o Brandon Royval fizeram hoje a luta da noite. Eu fiz uma boa luta com o Kara-France. Acho que é hora das pessoas abrirem a cabeça. O peso-mosca tem muito entretenimento e acho que as pessoas tem de abrir a mente – afirmou Pantoja.
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A declaração do campeão faz sentido diante do histórico da categoria, que nunca foi atrativa para boa parte dos fãs, mesmo tendo campeões de peso como Demetrious Johnson e Henry Cejudo. Tanto que, durante um determinado momento, o Ultimate chegou a se movimentar para extinguir a categoria.
Mas as coisas mudaram e Alexandre Pantoja espera que, com ele como campeão, possa trazer o ‘respeito’ que deseja para a divisão. O que também acredita que pode acontecer se conseguir se tornar, pelo menos, uma das principais posições do ranking peso-por-peso, que reúne a lista de todos os principais lutadores da organização independentemente da divisão;
No último levantamento, na última semana, Pantoja ocupava o nono lugar da tabela, e isto não agrada ao brasileiro. O lutador esperava que a vitória deste sábado o fizesse ter um lugar bem melhor na lista, que saiu nesta terça-feira (1/7), com o brasileiro indo para o quinto lugar (a liderança do ranqueamento peso-por-peso passou a ser de Ilia Topuria).
– Não faz sentido algum se eu não for o segundo (do ranking). Estou apenas atrás do Islam Makhachev. Não faz sentido. Lutei cinco vezes pelo título, venho de oito vitórias seguidas. Mais uma finalização, defendi o título quatro vezes, os números não mentem. O único cara que vejo à minha frente é o Islam, porque ele tem os números.
