Athletico

Paulo André comenta sobre seu período no Athletico e sua relação com Petraglia e Tiago Nunes

Foto: Divulgação/Athletico

O ex-zagueiro e ex-diretor de futebol, Paulo André, falou sobre o período da sua gestão dentro do Athletico. Em entrevista ao Podcast do Ge, o gestor que deixou o Athletico em outubro de 2020, falou sobre importantes pontos da sua gestão, como seu início dentro do clube, sua relação com o presidente Mário Celso Petraglia, as críticas à movimentação de mercado do Athletico e as conversas para a possível renovação de Tiago Nunes.

Sobre sua entrada na gestão do esporte, após sua aposentadoria, o ex-zagueiro falou que não foi algo que ele planejou tão bem, mas era algo que ele tinha vontade. Paulo André comenta que na reta final de carreira retornou à estudar a graduação educação física com o desejo de continuar estudando para trabalhar com o futebol.

– Não foi tão bem planejado assim, o único planejamento que eu fiz ao longo da minha carreira, foi tentar me capacitar para o próximo passo, mas nunca ficou claro, qual era o próximo passo, apenas que eu estaria ligado ao esporte, ao futebol principalmente.

Em relação a sua entrada na gestão no Athletico, Paulo André comentou que foi um convite do próprio Petraglia, que durante uma conversa sobre negociação de contrato em 2018, o gestor queria que o ex-jogador continuasse trabalhando no clube, após sua aposentadoria.

– Começou como uma conversa, que evoluiu e eu sou muito grato ao presidente pela oportunidade e pela confiança. Talvez, pela primeira vez na história do clube um jogador parar e logo em seguida conseguir atuar de dentro da diretoria do clube.

Paulo André também comentou sobre as negociações para ter um treinador para a temporada 2020, desde a renovação com Tiago Nunes, até a escolha de um novo nome. Em relação com a não renovação com Nunes, Paulo André afirma que ele e o clube fizeram tudo o possível dentro da política financeira do clube.

– Nós tentamos de tudo para buscar a renovação, desde antes da final da Copa do Brasil já estávamos em conversas para tentar chegar a um acordo. Também teve a questão da ausência do Petraglia por passar por um momento complicado de saúde e nós sem ele, tínhamos uma limitação para avançar em valores pré-estabelecidos. Quando o Presidente retornou de uma cirurgia, nós fizemos uma nova reunião com o Tiago, chegando a uma nova oferta e a valores talvez nunca oferecido a nenhum treinador no Athletico, mas o Tiago tinha clareza que o melhor caminho dele seria sair.

Também na linha das movimentações de mercado, após a saída de Tiago Nunes, o ex-diretor do Athletico falou sobre a dificuldade de achar um novo treinador que entrasse dentro da filosofia do clube e nos valores ofertados.

– Foi algo complicado, por questões de política financeira ou por questões mais técnicas, como no caso do clube ter uma comissão técnica fixa. Assim, muitos estrangeiros queriam trazer sua comissão, com quatro ou cinco pessoas, e isso dificultava as negociações na maioria das vezes dos melhores ou mais cotados treinadores.

Para encerrar, Paulo André falou sobre as movimentações de mercado do Athletico, principalmente para a posição de “camisa 9”, que após a saída de Marco Ruben o clube demorou para achar um substituto e esbarrou nos altos valores do mercado, entre eles o atacante Cano que foi sondado pelo Furacão.

– A gente queria um camisa 9, isso é fundamental, procuramos, mas a questão é achar essa figura e que coubesse no bolso do clube. Um exemplo disso é o Cano, o pessoal comenta que nós deixamos ele ir pro Vasco, mas ele na época foi para receber 400 mil por mês, valor bem acima do que poderíamos pagar.

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