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Paulo Sousa reconhece queda de rendimento do Flamengo no 2º tempo do Fla-Flu: ‘Desorganizado’

Paulo Sousa reconhece queda de rendimento do Flamengo no 2º tempo do Fla-Flu: 'Desorganizado'
Foto: Gilvan de Souza | Flamengo

O Flamengo foi a campo na tarde deste domingo (6) para clássico com o Fluminense, no Estádio Nilton Santos, pela quarta rodada do Campeonato Carioca. O Rubro-Negro levou a pior e foi superado pelo placar de 1 a 0, gol de Jhon Arias. Após o duelo, em entrevista coletiva, o técnico da equipe da Gávea, Paulo Sousa, analisou a partida. Para o treinador, a equipe fez um bom primeiro tempo, no entanto, na etapa final, houve uma queda de intensidade e qualidade.

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– Tivemos um primeiro tempo de domínio total e com muita profundidade pelos corredores e pelo meio. Logo no começo, tivemos uma construção extraordinária, com chance de gol do Gabigol. Só faltou a eficácia na finalização. Tivemos outra situação com ele dentro da área. A profundidade existiu em passe do Arrascaeta ao Gabigol. Tivemos essa capacidade de dominar o jogo. Não foi nada confuso, tivemos posse de bola, atraímos o adversário a uma zona e demos velocidade na outra para criar situação de gol. Tivemos um pênalti que nos foi retirado – disse o português, completando em seguida:

– No segundo tempo, foi diferente. Tivemos menos intensidade e menos qualidade do que no começo do jogo. Com as mudanças, o time perdeu identidade. Alguns jogadores não entenderam o que era para ser feito e o que pedi. O nosso gol anulado… a gente estava para tomar uma decisão sobre o Pedro. Foi um segundo tempo diferente, uma equipe que aconteceu, como no último ano, desorganizada.

O treinador foi perguntado sobre o goleiro Hugo, que falhou no lance da cabeçada de Jhon Arias, que resultou no gol do Fluminense. O português isentou o arqueiro de culpa no tento adversário.

– Hugo tem e terá prestigio do técnico. Ele está treinando bem. Todos os nossos goleiros estão treinando bem. Não me parece que tenha tido toda a responsabilidade no lance do gol. Primeiro, temos de evitar o cabeceio. É normal que, ao ter substituições no jogo, as mesmas atitudes não sejam tomadas. Quando sofremos gol, não é só o goleiro o responsável. É o time.

Com a derrota, o Flamengo caiu para o quarto lugar na tabela do Campeonato Carioca, com sete pontos em quatro jogos. O Rubro-Negro soma duas vitórias, um empate e um revés no torneio. O time da Gávea volta a campo na quinta-feira (10), quando enfrenta o Audax-RJ, no Raulino de Oliveira, às 19h (horário de Brasília).

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Eficácia nas finalizações e controle emocional

Concordo que não fomos eficazes. Temos de ser, sim. No primeiro tempo, tivemos chances de gol e poderíamos ter o controle de todo o jogo. Com a entrada do Marinho, eu faço um mea-culpa, não aconteceu o que eu pedi. Com certeza, vamos ser mais felizes. A gente foi superior. Só não o fomos no controle emocional. Precisamos controlar isso nos 90 minutos de jogo.

Clima quente no jogo

O maior controle emocional da parte dos nosso jogadores é algo que estamos falando antes mesmo desse jogo. Quando chegamos ao estádio, ressaltamos a importância de nos mantermos focado no jogo. Não podemos cair em provocações ou perder a concentração em erros dos juízes. Temos que estar sempre focados para manter nossa qualidade de jogo e buscarmos as vitórias.

Dificuldades

Faltou mobilidade ao time, principalmente no segundo tempo. Mas porque queríamos mais profundidade, dai a decisão de colocar Marinho e Vitinho. Tivemos um controle de espaços no primeiro tempo, quando tivemos três oportunidades claras. Podemos melhorar, claro. Temos que procurar remates de fora da área contra equipes com o bloco baixo. Sabemos que o Bruno Henrique nos dá essa capacidade de área, nos cruzamentos, pro fora. E não temos muitos jogadores assim. De qualquer forma, temos que criar soluções. E as que criamos, eram suficientes para vencer este clássico. Fomos muito superiores na primeira parte.

Diego Alves

Diego é um jogador que teve algumas situações na parte física e estamos lhe ajudando a fazer um trabalho para melhorar isso e poder treinar com regularidade sem dores. Tanto o Diego como qualquer outro necessita, depois de lesões, de uma fase de adaptação aos treinos para garantirmos capacidade no jogo.

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