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Paulo Sousa vê necessidade de evolução na pontaria do Flamengo contra equipes fechadas: ‘É algo que temos que melhorar’

Paulo Sousa vê necessidade de evolução na pontaria do Flamengo contra equipes fechadas: ‘É algo que temos que melhorar’
Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

O Flamengo venceu o Vasco por 1×0 e largou na frente no confronto válido pelas semifinais do Campeonato Carioca. Após a partida, em entrevista concedida à Fla TV, Paulo Sousa comentou sobre a postura do Flamengo diante da retranca formada pelo Cruz-Maltino. Para o técnico, faltou equilíbrio nas ações no segundo tempo para tentar “matar” o jogo.

                 

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– Enfrentamos um adversário que procurou defender, contra-atacar e buscar situações nas bolas paradas. Foi mais ou menos o que aconteceu durante o jogo. No segundo tempo, nosso adversário procurou ter um pouco mais de velocidade e arriscou em nível individual uma pressão mais rápida. Muitas vezes jogamos muito para trás e temos que superar essa pressão. É algo que temos que melhorar, sobretudo nos últimos minutos de jogo, quando temos mais controle. Se sairmos dessa pressão, teremos mais espaço para encontrar capacidade de finalização – afirmou o português.

Paulo também voltou a falar sobre Andreas Pereira, que ainda não conseguiu conquistar a confiança da torcida após a falha na final da Libertadores. Segundo Paulo, o belga-brasileiro se tornou peça fundamental na dinâmica de jogo do Flamengo e entende que somente a sequência de jogos convencerá o torcedor.

– No meu entender, precisamos dar confiança e trabalhar o foco nas tomadas de decisões. Tudo aquilo que passou, já passou e não podemos controlar. O que vem pela frente, sim, podemos controlar. E trabalhamos para que ele seja mais lúcido e mais claro para eliminar erros que possam causar danos para ele e para equipe. É um jogador de muita personalidade e com capacidade de superar momentos difíceis – que ainda completou:

– Em relação ao que podemos fazer por ele, me parece que devemos ir corrigindo o que merece maior cuidado e concentração no jogo dele, sobretudo onde errou (na final). Ou seja, quando está de costas precisa tomar decisões mais rápidas e não de rodar e sair do adversário. É algo que estamos trabalhando e cada vez mais tem acontecido menos.

Agora, o Flamengo de Paulo Sousa volta a campo no próximo domingo (20), novamente contra o Vasco, às 16h (horário de Brasília), pelo segundo jogo das semifinais. Por ter melhor campanha, o Rubro-Negro pode até perder por um gol de diferença que estará classificado para a decisão do Carioca.

Outros temas da coletiva:

Apoio da torcida

A forma de conquistar o coração do torcedor, dos jogadores e de todos é sendo o mais coerente e honesto com todos. É a forma que eu vivo, com honestidade e trabalho, dedicação e paixão. Não me escondo, tenho minhas convicções e procuro fazer com que todos os jogadores cresçam para uma identidade em comum do nosso jogo. Dessa maneira, com a sinergia com nossa nação vamos até as vitórias. De toda forma, darei o meu melhor para render e deixar todos satisfeitos. Esse reconhecimento será através de vitórias.

Escolhas no meio de campo

– João e Andreas são jogadores muito parecidos, com capacidade de transição e dinâmica de jogo. O João com maior capacidade de duelos, de confrontos diretos onde podemos ter superioridade física. Mas na dinâmica ambos são muito parecidos. A nível de meio de campo são os jogadores mais parecidos. No momento do Andreas, é importante jogar e reativar. É um jogador de influência na equipe. Infelizmente, há aspectos que fizeram com que a sinergia entre ele e o público não seja a melhor.

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Alternância nas escalações

A ideia não é fazer experiências em uma competição. Sabemos da importância do tetra, que tentamos vários anos e não conseguimos. Tivemos a necessidade de entender em competição a resposta dos nossos jogadores em relação a complexidade de cada jogo. Cada vez estamos mais claros para ajudar nossos jogadores dentro de posições e ideias de jogo para corresponder com a qualidade que têm.

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