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Pedrinho, jogador do Coritiba, é vitima de racismo em jogo do Sub-20

Coritiba
Divulgação Coritiba

Neste último sábado (21) o Coritiba foi até Guarapuava disputar a segunda rodada do Campeonato Paranaense Sub-20. O jogo foi contra o A.A Batel, no estádio Waldomiro Gelinski. O Coxa iniciou a partida com, Sidnei, Diogo, Thalisson, Jean Pedroso, Jorge Vinícius, Alec, Biel, Pedro Arthur, Eduardo Tanque, Kaio César e Marcos Sátiro. 

                 

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A partida estava 1 a 1 e aos 15 minutos do primeiro tempo o jogo foi paralisado após ofensas raciais ao jogador do Coritiba, Pedro Arthur. O atleta relata que foi chamado de “macaco” pelo jogador, Pará, número 7 do Batel. Pedro fala que após o jogador do Batel perder a bola, cair e querer falta, falou “Levanta seu filha da puta” o atleta do Batel respondeu “cala a boca seu macaco”. Os jogadores do Coritiba escutaram a ofensa e partiram pra cima dele que foi indo para trás. O técnico do Coxa, Thiago Kosloski exigiu a polícia no estádio “Eu quero a polícia se não não tem jogo.”

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NOTA PUBLICADA PELO JOGADOR:

Para quem assistiu o jogo do Campeonato Paranaense de Futebol Sub-20 hoje (21/05) do A.A. Batel × Coritiba ,o jogo ficou cerca de 8 minutos parado devido a um ato de RACISMO cometido pelo jogador 07 do Batel contra a minha pessoa!

#Fogonosracista

O jogo ficou paralisado e retornou, o Coritiba venceu por 4 a 1 com gols de Biel, Thalisson e Marco Satiro, o time segue com 100% de aproveitamento na competição, com duas vitórias. O clube ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

O Batel soltou uma nota em seu Instagram

Nota de esclarecimento

Sobre o suposto episódio de racismo repercutido nas redes sociais e ocorrido no Sábado, pela 2ª rodada do Campeonato Paranaense Sub 20, em Guarapuava, a diretoria vem através dessa nota, esclarecer que nosso atleta não cometeu nenhum ato racista.

A diretoria ouviu o atleta que explicou o ocorrido em campo, onde o mesmo não deferiu palavras racistas contra o atleta adversário. Diante desse fato, a direção do Batel, acompanhou o atleta do clube até a delegacia para fazer um boletim de ocorrência contra as pessoas que estão acusando o atleta indevidamente.

O Batel repudia todo e qualquer ato de racismo e discriminação e agradece às autoridades pela atenção no apoio prestado. Esse fato só reforça a importância de nossa luta por um futebol sem ódio e sem julgamento precipitado para não atingir ninguém.

 

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