Na noite desta quarta-feira (14), às 21h30, o Palmeiras enfrenta o Defensa y Justicia (ARG), valendo o título da Recopa Sul-americana. Caso fique com a taça, será a primeira vez que o clube derrotará um clube argentino em uma decisão. Nas outras duas disputadas, a equipe ficou com o vice.
O jogo será no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Já em 1968, após uma vitória para cada um dos times, o Verdão foi até o estádio Centenário, no Uruguai, para decidir a Libertadores daquele ano contra o Estudiantes. Cerca de 10 mil palmeirenses viram a equipe sucumbir diante dos argentinos, perdendo por 2 a 0, gols de Verón e Ribaudo. Era o segundo vice na competição naquela década já, e foi a única final sul-americana disputada pelo maior ídolo do clube, Ademir da Guia.
Curiosamente, naquela noite, quem comandava o time no banco de reservas era justamente um argentino: Alfredo González. Ele mandou a campo a seguinte escalação, em Montevidéu: Valdir; Geraldo Scalera, Osmar, Baldochi, Ferrari; Dudu, Ademir da Guia; Suingue, Servílio (China), Rinaldo e Tupãzinho.
32 anos depois, a final da maior competição sul-americana, desta vez, era contra o Boca Juniors, do lendário treinador Carlos Bianchi. Agora, o Alviverde ostentava o rótulo de atual vencedor do torneio, mas novamente foi derrotado por um clube “hermano”. Depois de um 2 a 2 na Bombonera, bastava uma vitória no Morumbi, diante de 70 mil torcedores, para o sonho do bi virar realidade. Porém, ninguém balançou as redes. Nos pênaltis, o colombiano Asprilla e o zagueiro Roque Júnior desperdiçaram suas cobranças, enquanto o rival foi perfeito, convertendo todas.
Luis Felipe Scolari definiu essa escalação naquele 21 de junho de 2000: Marcos; Rogério, Roque Júnior, Argel, Júnior; Cesar Sampaio, Galeano, Alex, Pena (Basílio), Euller e Marcelo Ramos (Asprilla).
Agora, depois do Palmeiras conquistar a América diante de um dos seus maiores rivais, o Santos, há a chance, na Recopa, do título inédito contra um clube da Argentina. Desta vez, o rival é modesto, mas nada tira a vontade do time comandado pelo português Abel Ferreira de aumentar a galeria de títulos internacionais de um dos clubes brasileiros com mais tradição no continente.
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