Santos

Peres desmente compras de roupa íntima com cartão corporativo do Santos: “Fofoca terrível”

José Carlos Peres realiza reuniões por videochamada no Santos
Peres negou que tenha comprado lingerie no cartão corporativo do Santos (Foto: Ivan Storti/Santos)

O presidente do Santos, José Carlos Peres, desmentiu a informação que teria usado o cartão corporativo do clube para comprar lingeries em 2018. A nota apresentada pelo Conselho Fiscal em um dos balancetes do ano passado acusava aquisições de até R$ 5 mil em nome do mandatário santista.

Em entrevista exclusiva à Rádio Transamérica, Peres classificou o boato como uma “fofoca terrível” e prometeu processar o autor. Além disso, explicou o motivo das compras no cartão corporativo.

“Tem no departamento de compras também, tem compras emergenciais. Eu não uso o meu faz muito tempo. Esse negócio de lingerie foi… não vou dizer no ar, mas foi de uma fofoca terrível e vamos processar. Nós compramos em um shopping, estávamos até em uma reunião de negócios. Eu comprei um spray de ambiente, porque temos reunião no BC, temos três salas de reuniões. Foi 98 reais, como é uma loja que vende tudo… Tenho a nota comigo e te mostro, tenho o produto também. É uma baixaria, uma falta de respeito com o ser humano. Quando eu abro a boca, eu falo a verdade. Cheguei em casa e preciso me explicar lá, isso é uma falta de respeito ao ser humano fora dos limites”, afirmou o mandatário santista.

Na próxima terça-feira, uma reunião por videoconferência está marcada para os conselheiros do Peixe discutirem sobre o parecer das contas reprovadas de 2018. À época, o Santos apresentou um déficit de R$ 77 milhões. Peres explicou o caso negativo.

“O caso de 2018 é emblemático, porque recebemos R$ 100 milhões pela primeira parcela do Rodrygo, que vendemos ao Real Madrid. Houve diversos bloqueios quando assumimos o Santos, cerca de 10 contas. Não havia sido paga a premiação dos jogadores, o 13º deles… O clube estava em uma situação difícil. Tão logo pegamos esse dinheiro e colocamos isso em dia. Pagamos 74,5 milhões de reais das gestões anteriores. Isso é fluxo de caixa. Não permitiram que lançassem esses 100 milhões. Teoricamente, porque eu paguei essa conta. Ao invés de dar R$ 74 milhões de superávit, deu R$ 74 milhões de déficit. O Conselho Fiscal veio com a faca nos dentes, disse o que vale é o contáveis. Isso que vai ser discutido na terça-feira e eles vão atender o parecer, que tem direito a defesa e retórica”, finalizou.

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