O Cruzeiro perdeu de virada para a Ponte Preta por 2 a 1, na noite dessa terça-feira (22), no Moisés Lucarelli e viu o acesso para a Série A ficar muito distante. De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o time celeste tem 1,4% de chance de chegar ao G-4 ao final do campeonato.
Com isso, a receita do Cruzeiro diminui, com mais um ano seguido de cotas de televisão de equipes da Série B. Atualmente, o elenco celeste conta com muitos jogadores que recebem o teto salarial do clube, de R$ 150 mil, e tem contrato até 2021, com readequação dos salários para a próxima temporada. Porém, com a permanência na Segunda Divisão, a realidade financeira celeste não casa com essa projeção e mudanças no plantel deverão ocorrer.
Seis jogadores do Cruzeiro, que recebem o teto salarial do clube e tem contrato até o final de 2021, com previsão de reajuste, foram pouco utilizados na Série B: Léo, Dedé, Henrique, Ariel Cabral, Jadson e Sassá. Manoel tem vínculo com o clube celeste até a metade do ano que vem. Com apenas esses atletas, a Raposa arca mensalmente com cerca de R$ 1.050.000.
Lembrando que Henrique, Jadson e Sassá foram devolvidos do empréstimo, Ariel Cabral está emprestado, Léo vive dificuldade de recuperação de lesão e Dedé nunca entrou nos planos do Cruzeiro para 2020. Ao final da partida contra a POnte Preta, o técnico Felipão falou sobre a necessidade do clube celeste “fazer uma reflexão em todos os sentidos” para melhorar a equipe no futuro.
– Nós estamos trabalhando todos os dias para termos detalhes de uma equipe futura melhor do que estamos hoje. (O resultado) É desanimador? Claro que é desanimador para todo mundo. Não só para vocês, para o torcedor, mas para os jogadores e para o técnico, principalmente. Temos que fazer uma reflexão, em todos os sentidos, para saber o que realmente nós vamos fazer com o Cruzeiro no ano que vem e o que pode fazer, em razão de tudo isso que aconteceu este ano – disse o comandante celeste.
