Polícia Civil investiga suposta movimentação ilícita no Cruzeiro

escudo cruzeiro
Divulgação/Cruzeiro.

Novamente, o Cruzeiro tem o seu nome nas páginas policiais. A jornalista Gabriela Moreira revelou, nesta quinta-feira (18), que a Polícia Civil de Minas Gerais recebeu da Polícia Federal um relatório com conversas entre dirigentes e integrantes do departamento jurídico do clube, levantando a suspeita de desvio de recursos.

                 

Nas mãos da Polícia Civil desde o mês passado, o documento é composto por uma cópia de mensagens trocadas entre o advogado e conselheiro do Cruzeiro, Ildeu da Cunha Pereira Sobrinho, e o advogado Leopoldo Souza Lima Mattos de Paiva, apontado pela investigação como o interposto na movimentação financeira.

A juíza da Camila Franco e Silva Velano, da 4ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte, escreveu o seguinte no despacho relacionado ao caso:  

“foram revelados indícios de práticas criminosas, relacionadas ao desvio de recursos do CRUZEIRO ESPORTE CLUBE por meio de pagamento de honorários para advogados e para serviços de contabilidade. Ademais, o Presidente do CRUZEIRO ESPORTE CLUBE, ITAIR MACHADO, e o Diretor Jurídico, FABIANO DE OLIVEIRA COSTA, deixaram evidenciar a possibilidade de outros desvios de recursos do clube, envolvendo os advogados ora investigados, ILDEU DA CUNHA PEREIRA e CARLOS ALBERTO ARGES”,

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil para saber mais detalhes da investigação. Como Itair Machado era vice presidente de futebol, ainda não está claro se o erro está no nome ou no cargo do investigado. 

Ildeu da Cunha Pereira e Carlos Alberto Arges foram presos pela Polícia Federal no ano passado, durante a investigação Escobar, que apurava casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa, obstrução de justiça e violação de sigilo funcional dentro do Cruzeiro. Ildeu morreu no começo deste ano, em fevereiro, vítima de um enfarte.

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