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Ponto fraco de Dome, defesa do Flamengo sofre mais gols com Rogério Ceni

Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

O ex-técnico do Flamengo, Domenec Torrent foi demitido no dia 09 de novembro, um dia após a goleada sofrida por 4×0 para o Atlético-MG. Além das dificuldades em fazer o time jogar bem e o tão criticado “rodízio”, o catalão foi dispensado por não conseguir fazer um sistema defensivo que transmitisse segurança. A zaga praticamente intransponível de 2019 se transformou em uma defesa insegura e que tomava gol em praticamente todo jogo.

Para substituir o ex auxiliar de Guardiola, o rubro-negro escolheu Rogério Ceni, um promissor treinador da nova geração que fazia um excelente trabalho no Fortaleza e comandava uma das melhores defesas do Brasileirão com uma equipe de baixo orçamento. Se, talvez, ainda não seja a hora de já cobrar uma equipe na ponta dos cascos, esperava-se pelo menos uma evolução na defesa algo que ainda não aconteceu.

Ceni desde a sua chegada tem “privilegiado” os atletas mais experientes como Gustavo Henrique e Léo Pereira e deixado de lado os jovens como Noga, Thuler, Otávio e Natan, que só jogam quando o técnico não tem outras opções. Claro que os erros individuais atrapalham e contam muito, mas um time de alto nível não pode errar tanto e com tanta frequência, na partida contra o Racing, a defesa vinha bem até a expulsão infantil de Rodrigo Caio. Um erro simples, pode custar uma eliminação.

Nos seus seis primeiros jogos, Ceni usou três duplas de zaga diferentes: Gustavo Henrique e Léo Pereira em dois jogos, Léo Pereira e Thuler em três partidas e Gustavo Henrique e Rodrigo Caio na última partida contra o Racing. O novo treinador usou quatro zagueiros e três duplas diferentes em sua zaga, mas usou o seu melhor zagueiro apenas uma vez e até ele ser expulso vinha sendo a melhor atuação da defesa rubro negra em muito tempo. Com a expulsão de RC, tudo desmoronou.

Domenec Torrent após 26 jogos, fez 46 gols e sofreu 38, média de 1.4 tentos sofridos. Rogério Ceni em apenas 6 jogos já sofreu 9 gols com média ainda pior que a de Dome: 1.5 gols sofridos por jogo. Se Ceni deseja ter vida longa no Flamengo e entrar para a galeria de ídolos do clube, ele terá muito trabalho pela frente e o primeiro lugar a ser arrumado terá que ser a cozinha.

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