O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, concedeu entrevista na última quinta-feira (2) para o programa “Bola Rolando”, da Bandsports. O mandatário celeste comentou, entre outras coisas, sobre o papel do projeto de clubes-empresa no futebol brasileiro.
– A lei da S.A.F (Sociedade Anônima de Futebol) não é a solução do futebol brasileiro, mas certamente é uma das opções. É a forma de captação de recursos mais segura tem que tem hoje disponível no mercado. Antes, às vezes um investidor de fora comprava percentuais dos jogadores. Desde que a FIFA proibiu isso, não existe mais então uma forma segura de colocar dinheiro em um clube – afirma o gestor.
Sérgio destaca também a importância de uma boa administração do projeto dentro do projeto. Segundo ele, com a S.A.F isso se torna obrigatório:
– A partir do momento que você adota esse modelo empresarial, a questão da governança e da gestão séria passa a ser obrigação, porque se não, a empresa quebra. Isso é uma coisa que a gente não vê nas associações civis.
Por fim, o presidente afirma que a transformação dos clube em empresas não é obrigatória, e cita Grêmio, Flamengo, Fortaleza e Bahia como exemplos de equipes que vem tendo resultados positivos sendo associações esportivas. Mas, ele encerra ressaltando a captação segura de recursos nacionais e internacionais como o principal ponto da adoção ao modelo de S.A.F.
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