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Presidente do Cruzeiro não garante volta ao Mineirão em 2021

Presidente do Cruzeiro não garante volta ao Mineirão em 2021
Foto: Divulgação/Mineirão

Em 2020, o Cruzeiro mudou sua casa do estádio Mineirão para a Arena Independência, isso porque o custo para jogar seus jogos em Belo Horizonte estava ficando muito caro. Atualmente, segundo repórter Samuel Venâncio, da Rádio Itatiaia, o clube celeste paga em torno de R$ 14 mil por partida para jogar na no Horto, já no Gigante da Pampulha, o gasto gira em torno de R$ 50 mil por jogo.

De acordo com o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, a volta para o Mineirão depende do retorno do público, de forma integral, ao estádio, para que o custo seja menor que a arrecadação.

– A questão é meramente financeira, nós estamos jogando no Independência porque a economia é muito grande e estamos num momento no Cruzeiro que qualquer economia a gente tem que aceitar e fazer. Então, eu penso que, se voltar com o público reduzido, o Cruzeiro ainda tem que pagar aquelas partidas que tomou a punição no dia do rebaixamento, então, enquanto estiver sem torcida, nós só vamos voltar para o Mineirão se ele cobrir a proposta financeira do Independência. Na hora que a gente tiver torcida, tem que ver essas proporções para ver se vale a pena, é claro que no dia que tiver tudo liberado, sem dúvida, é Mineirão, o tamanho do sócio que a gente pretende é para o tamanho do Mineirão. Mas se for público reduzido ou alguma coisa assim, que ainda vale a pena economia da operação de jogar no Independência, a gente ainda vai jogar lá – disse o presidente do Cruzeiro ao podcast do Globoesporte.

Acordo com a Minas Arena

No final de novembro, o Cruzeiro selou um acordo com a Minas Arena, administradora do estádio Mineirão, a respeito de uma dívida que teve início em 2013, na 32ª Vara Cível de Belo Horizonte. O valor pedido na justiça pela concessionária que administra o Mineirão era de R$ 32.017.568,48.

Com o acordo, a Raposa se beneficiou de um abatimento no montante solicitado, que foi reduzido inicialmente a R$ 20.086.857,49. Deste valor, R$ 8.885.300,55, depositados pelo Cruzeiro em juízo, serão direcionados à Minas Arena. Assim, o time celeste terá que quitar apenas o restante do valor, em torno de R$ 11.201.556,94 a serem pagos em 96 parcelas e um prazo de dez anos.

Mesmo com o empasse entre Minas Arena e Cruzeiro controlado, o retorno da Raposa ao Gigante da Pampulha depende exclusivamente da viabilidade financeira do clube celeste mandar suas partidas.

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