Futebol Internacional

Presidente do Real Madrid diz que não vai desistir da Superliga Europeia

Foto: divulgação Real Madrid

Nesta quarta-feira (21) a Europa ainda debate a criação da polêmica Superliga Europeia, que foi oficializada e divulgada no domingo (18) e encerrada de forma momentânea na terça-feira (20). O Presidente do Real Madrid, Florentino Pérez se mostrou chateado com a forma que tudo ocorreu e disse que não desistir do projeto. O mandatário do clube merengue é o líder da ideia, que inicialmente tinham 12 clubes, mas todos os ingleses oficialmente já desistiram após protestos de torcedores, atletas e ex-jogadores.

– Estou um pouco triste e decepcionado porque levamos três anos trabalhando neste projeto. É o que podemos fazer para combater a situação econômica do futebol espanhol. La Liga é intocável, faz parte da história. E o formato da Champions League está obsoleto, antigo, e só interessa nas quartas de final. Antes, não tem interesse. Nunca vi tanta agressividade, foi algo orquestrado. Surpreendeu a todos nós. Quando demos a notícia, pedimos para falar com o presidente da Uefa e da Fifa. Nem nos responderam. Em 20 anos, não vi essa agressividade em minha vida. Ameaças, insultos, como se tivéssemos matado Futebol – falou Florentino sobre a Superliga.

O Presidente do Real Madrid também respondeu questionamento sobre a participação dos clubes italianos e como fica a Superliga Europeia neste momento.

– Está em espera, ainda existe. Juventus e Milan não saíram. Estamos todos juntos. E Barcelona está refletindo. Alguém já disse que dos 20, coloquemos os quatro primeiros da Inglaterra, Espanha … O fundamental é que os jogos tenham a atenção de todos e principalmente dos jovens, que 40% dos jovens entre 16 e 24 anos não assistem mais ao futebol. Se você tem um jogo muito bom, você incorpora os jovens ao invés de eles irem jogar videogame. Houve um fato muito complicado. É difícil explicar, mas havia alguém no grupo inglês que não estava muito interessado. Isso começou a infectar os outros. Um nunca ficou muito convencido. Foi assinado um acordo vinculante. E teve o primeiro-ministro (Boris Johnson) aquecendo por um lado – finalizou Florentino.

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