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Qual o tamanho de Diego Tardelli para o Atlético-MG? Relembre a trajetória, vote e dê a sua opinião

Foto: Bruno Cantini / Atlético

Na tarde dessa quinta (27), o Atlético-MG anunciou que não irá renovar o contrato do atacante Diego Tardelli, que se encerra no fim do mês. O atacante estava na sua terceira passagem pelo Galo, clube no qual mais teve sucesso na carreira e é um dos maiores ídolos tendo conquistado uma Libertadores e uma Copa do Brasil, além de inúmeros gols em clássicos e momentos marcantes com a camisa alvinegra. Aos 36 anos, é improvável que volte a vestir (profissionalmente) a camisa do Galo, por isso queremos sabe: Qual o tamanho de Diego Tardelli para o Atlético?

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PRIMEIRA PASSAGEM – O ÍDOLO DE UMA GERAÇÃO
No dia 9 de janeiro de 2009, Diego Tardelli foi anunciado pelo Atlético. Aos 23 anos, revelado pelo São Paulo e com passagem por Flamengo, Bétis, São Caetano e PSV, o atacante começava sua trajetória pelo Galo. Naquele ano, o camisa 9 fez história e logo se tornou ídolo. Na campanha do Galo no Brasileiro, que culminou em um triste fim com o time ficando fora da Libertadores, o camisa 9 foi o artilheiro da competição (19 gols) e ainda venceu o prêmio de melhor atacante. Além disso, na temporada, foi o jogador que mais marcou gols em todo o Brasil, 39 no total, recebendo também um prêmio por isso. No fim, foi eleito o melhor jogador de Minas Gerais na temporada.

Tardelli comemora um de seus 39 gols marcados no ano de 2009 – Foto: Bruno Cantini

Em 2010, venceu o primeiro título com a camisa do Galo, o Campeonato Mineiro. Em uma temporada um pouco menos artilheira, mas ainda sim repleta de gols, ajudando o alvinegro a escapar do rebaixamento no Brasileirão. Já em 2011, pouco antes de deixar o alvinegro pela primeira vez, marcou três gols na vitória do Atlético por 4 a 3 sobre o Cruzeiro. Um mês depois, foi vendido ao Anzhi, da Rússia, por cerca de 5 milhões de euros. Muito emocionado, agradeceu o Atlético e os torcedores, e mandou um recado: “Minha história no Atlético não acabou”.

O jogador foi o primeiro ídolo de uma geração inteira de atleticanos. Quem nasceu no fim dos anos 1990 e início do anos 2000, não viu grandes times e nem grandes jogadores do Atlético. Diego Tardelli foi o primeiro a fazer história e marcar essa geração, sendo assim o primeiro ídolo do Galo de muitos torcedores.

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SEGUNDA PASSAGEM – A CONSAGRAÇÃO
A passagem pelo Anzhi não deu certo e Tardelli foi negociado com o Al-Gharafa, do Qatar. Por lá, passagem boa, mas ele queria mesmo era voltar ao Brasil. Em 2012, o Atlético anunciou a contratação de Ronaldinho Gaúcho e montou um bom time que foi vice-campeão Brasileiro, recolocando o clube na Libertadores após 13 anos. Para 2013, havia uma certeza: faltava ao Galo um atacante, e só podia ser Diego Tardelli.

Após longa negociação e muita pressão da torcida pela volta do artilheiro, Alexandre Kalil, presidente do Atlético na época, anunciou a volta do jogador no dia 2 de fevereiro de 2013. O ano mais mágico da história do Atlético começava a se desenhar com o quarteto ofensivo: Ronaldinho, Tardelli, Bernard e Jô. Não deu outra, com o camisa 9 sendo vice-artilheiro da Libertadores, o Atlético levantou pela primeira vez a taça do torneio mais importante das Américas, o que cravou mais forte do que nunca o nome de Diego Tardelli na prateleira de grandes ídolos da história do clube. Naquele ano, também foi campeão Mineiro.

Ao lado de Ronaldinho, Tardelli celebra a conquista da Libertadores de 2013 – foto: Bruno Cantini

2014 estava reservando um ano tão mágico quanto o de 2013 para Tardelli e para o Atlético. Primeiro, o jogador chegou ao seu 100° gol com a camisa do Galo logo em final, a da Recopa Sul-Americana, vencida pelo Galo (campeão da Libertadores) contra o Lanús (campeão da Sul-Americana), foi também o último ato de Tardelli ao lado do grande ídolo dele (e do Galo), Ronaldinho Gaúcho. Sem o “Bruxo”, o Atlético se superou e fez uma campanha histórica na Copa do Brasil, eliminando Palmeiras, Flamengo e Corinthians até chegar a grande decisão contra o maior rival, Cruzeiro. No primeiro jogo da final, vitória do galo por 2 a 0, mas Tardelli não marcou. No segundo jogo, 1 a 0 e gol justamente dele, que marcava mais ainda o nome dele na história do clube. Naquele ano, ainda fez parte da seleção do Brasileirão, do Bola de Prata e ainda foi eleito o melhor jogador tanto da final da Recopa quanto da Copa do Brasil.

No início de 2015, mais uma despedida, dessa vez vendido ao Shandong Luneng, da China. Mais uma despedida e mais um “daqui a pouco eu volto” do jogador.

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TERCEIRA PASSAGEM – UM MACHUCADO NA RELAÇÃO E A ÚLTIMA VOLTA
Foram quatro anos de Diego Tardelli atuando na China, em todos esses anos, nem ele e nem o torcedor deixaram de conversar e falar da volta ao Galo. Foram quatro anos de inúmeras declarações ao Galo nas redes sociais, visitas ao CT e aos jogos do clube e muita expectativa para a sonhada volta do camisa 9. Mas esse encanto foi quebrado quando Tardelli decidiu retornar ao Brasil e foi jogar no Grêmio. Todo amor e carinho que perpetuou pelos quatro anos foi deixado de lado por uma parte da torcida, que criticou muito jogador e o chamou de mercenário, já que, na época, o Atlético não podia pagar o que ele desejava.

Após um ano (bem ruim) no Grêmio, Tardelli finalmente voltou ao Atlético, anunciado no dia 12 de fevereiro de 2020. Fora de forma por estar sem atuar, foi jogar de novo justamente contra a vítima preferida, o Cruzeiro. Apenas alguns minutos em campo na vitória por 2 a 1 e nada mais em 2020. Isso porque a pandemia da Covid-19 chegou e interrompeu todos os campeonatos por meses. Após quatro meses sem futebol, o esporte foi liberado e o Atlético precisava voltar a pegar ritmo, realizou então um jogo-treino contra o América-MG no próprio CT do clube. Com apenas alguns minutos, Tardelli sofreu entrada forte e teve que sair de campo, logo depois foi informado que ele teve uma grave lesão no tornozelo e não atuaria mais em 2020.

No início de 2021, fim da temporada 2020, fui utilizado em alguns jogos por Sampaoli e parecia apto a disputar uma vaga no time para a temporada seguinte. Mas não foi bem assim. Tardelli até marcou alguns gols, mas não conseguiu sequência e nem a presença de Cuca, com quem trabalhou em 2013 no próprio Galo e é amigo, conseguiram fazer com o jogador se destacasse o suficiente para ficar no Galo. A questão física pesou para o clube não renovar o contrato do camisa 9.

Diego Tardelli celebrando seu último gol com a camisa do Galo, na partida contra o Uberlândia, pelo Campeonato Mineiro – Foto: Pedro Souza / Atlético

Tardelli se despede do Atlético com 230 jogos realizados, 112 gols marcados (15° da história do clube), uma Libertadores, uma Copa do Brasil, uma Recopa e quatro Mineiros – o último conquistado na última partida em que foi relacionado no Galo – e inúmeros prêmios individuais de artilheiro e melhor jogador.

Após relembrar a história de Diego Tardelli, acesse o link e vote na opção que você acha correta para determinar a posição dele no ranking de maiores da história do clube: Data ENM: Qual o tamanho de Diego Tardelli para o Atlético? (google.com)

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