Olimpíadas

Rafaelle, zagueira da Seleção Brasileira, tem pênalti defendido e lamenta eliminação nas Olimpíadas: ‘não converti, mas futebol é isso’

Rafaelle lamenta eliminação
Foto: Sam Robles/CBF

O Brasil foi eliminado das Olimpíadas de Tóquio pelo Canadá, na manhã desta sexta-feira (30), pelo horário de Brasília, no Estádio de Miyagi. O jogo terminou nos pênaltis e as canadenses se classificaram para a semifinal com o placar de 4 a 3. A zagueira Rafaelle reforçou o empenho de toda a seleção e falou sobre o futuro, sem Formiga, e ainda sem certeza de Marta.

Rafaelle teve pênalti defendido no final e detalhe colaborou para a eliminação nas quartas de final dos jogos olímpicos:

– É claro que fico triste por não ter convertido o pênalti no final, mas eu acho que o que valoriza é o trabalho do time em um todo. Ontem eu treinei três pênaltis e converti os três. Hoje, no jogo, acabei não convertendo. Mas, acho que futebol é isso. Todo mundo deu o seu melhor, eu saio de cabeça erguida porque eu tenho consciência que eu dei o meu máximo. – disse.

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A zagueira, companheira das experientes Marta e Formiga, lamenta a desclassificação e diz que elas mereciam passar de fase para buscar a medalha:

– Eu fico triste pela Marta e pela Formiga porque elas mereciam essa classificação para a semifinal, mereciam a medalha. E nós jogávamos não só por mim, não só pelas meninas, mas por elas que tem uma história muito mais longa aqui na seleção. Eu peço desculpa para todo mundo por isso. Eu fiz o meu melhor, essa é a mensagem. – falou.

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Sobre a transição de gerações e futuro da seleção brasileira de futebol feminino, Rafaelle quer repassar dedicação às novas companheiras:

– Eu não sou tão nova, já tenho 30 anos, mas eu acho que o que fica de mensagem é a dedicação. Eu sempre me dediquei ao máximo e eu quero passar isso para as meninas. Não é só aqui na seleção, fora também, nos clubes, tem que ter essa dedicação, esse profissionalismo. Eu sempre cobro muito isso. E é isso o que podemos melhorar. Estamos de parabéns, foi nos detalhes, mas precisamos melhorar para as próximas vezes. – concluiu Rafaelle.

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