A instável temporada de 2020 do Cruzeiro acabou de forma frustrante e melancólica para o torcedor celeste. A equipe mineira foi eliminada na fase classificatória do Campeonato Mineiro, na terceira fase da Copa do Brasil, sem ganhar um jogo sequer na edição, e não conseguiu o acesso para a Série A do Brasileirão. Muito desses maus resultados acabaram por ser consequência da falta de planejamento e grande rotatividade de profissionais, desde técnicos e comissão, a atletas durante o período.
E reflexo disso é a diferença na composição do elenco da equipe num período de um ano. Em 2020, o Cruzeiro foi derrotado para o Coimbra, adversário de ontem (7), na mesma Arena Independência. Mas, além do resultado, houveram outras diferenças. Se compararmos os jogadores que entraram em campo naquela ocasião e na última partida entre as equipes, somente dois deles atuaram nos dois confrontos: o goleiro Fábio e o zagueiro Ramon, que fazia sua estreia com a camisa estrelada naquela partida.
Se levarmos em conta os jogadores que atuaram naquela partida, mas seguem fazendo parte do elenco atual, mesmo não tendo atuado hoje, o número aumenta um pouco, já que o volante Ariel Cabral e os centroavantes Thiago e Marcelo Moreno seguem defendendo o Cruzeiro, mas com menos prestígio que na ocasião.
Quando se olha a beira do campo, a diferença também assusta. A derrota para o Coimbra em 2020 marcou a demissão do então treinador Adílson Batista. De lá para cá, mais quatro nomes assumiram o cargo, sendo eles: Enderson Moreira, Ney Franco, Felipão e, por fim, o atual treinador, Felipe Conceição. Cinco nomes num período de pouco mais que um ano.
Agora o planejamento do Cruzeiro busca mais estabilidade e cuidado, para que o time não precise ser remontado tantas vezes num curto período de tempo. Por isso, resultados como o de hoje são tão importantes para a equipe celeste.
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