O futebol em Santa Catarina foi paralisado no dia 16 de março, logo após o fim da primeira fase do Campeonato Catarinense 2020, devido à pandemia do Covid-19. Quase quatro meses depois, o estadual está de volta com as quartas de final e a rodada que definirá quem cairá para a segunda divisão. Mas e aí, torcedor, você lembra como estava seu time antes da pandemia?
O Esporte News Mundo reuniu as principais informações para que não falte embasamento quando os jogos voltarem a ser pauta nas conversas com os amigos.
Figueirense
A temporada do Figueirense começou com expectativa alta. Reforços como o meia Marquinhos – que voltou ao clube após 12 anos -, o goleiro Sidão e o volante Arouca, trouxeram entusiasmo à torcida. Apesar do empate com o Juventus, dentro de casa, na 1ª rodada do Catarinense, o Furacão do Estreito emplacou duas vitórias seguidas no campeonato. Assim que começou a Copa do Brasil, em fevereiro, também venceu o jogo contra o Novorizontino, fora de casa, por 2 a 1. O destaque foi o zagueiro Alemão, que depois de se recuperar de uma lesão, fez dois gols em dois jogos.
Depois, o clube pegou o Vitória – ES na segunda fase da Copa do Brasil e, jogando com um a menos no segundo tempo, conseguiu seu gol nos acréscimos. Além da vaga, o Figueira recebeu cerca de 1,5 milhões de reais, acumulando 2,6 milhões, referente à cota da CBF, dando um fôlego maior nas contas do clube. Certamente a moral com a torcida e a confiança do elenco foram fatores decisivos para a próxima fase. O foco passou a ser o próximo jogo do mata-mata, contra o Fluminense. Tanto que a derrota e os dois empates no Catarinense foram deixados em segundo lugar.
Já em março, no Scarpelli, o Figueirense venceu o time carioca por 1 a 0 e abriu vantagem no confronto. O jogo foi truncado e o gol decisivo dele, Alemão, que vivia bom momento como zagueiro artilheiro. Só o atacante Diego Gonçalves fez mais gols e é o artilheiro da equipe, com quatro na temporada. Paulo Ricardo, Lucas e Guilherme são os garçons do elenco. Apesar da expectativa para o jogo da volta, a paralisação devido à pandemia veio logo depois da vitória do Furacão em cima do Brusque, sacramentando o 3º lugar no Catarinense. Ao todo foram 12 jogos, 7 vitórias, 3 empates e 2 derrotas.
Parada no calendário
Com 12 gols marcados e 6 sofridos, o técnico Márcio Coelho buscou ajustar alguns pontos neste período de paralisação. A defesa teve números bons, sendo a menos vazada do estadual: 5 gols em 9 jogos. Mas é o ataque que preocupa Coelho. Dessa forma, treinos específicos foram criados para melhorar o desempenho da zaga. Além disso, o Figueirense deu dicas de alimentação, treinos online e saúde mental para o elenco.
Em maio, na retomada dos treinos presenciais, o que mais foi citado pelos jogadores foi a ansiedade e a saudade de entrar em campo. O grupo voltou a trabalhar no Centro de Formação e Treinamento (CFT) do Cambirela, com a expectativa de recuperar o entrosamento, o foco e a boa forma que estavam antes da paralisação. A partir de agora, o Figueirense enfrenta dois mata-matas, além do Campeonato Brasileiro Série B. Pelo Catarinense, decide contra o Juventus, de Jaraguá do Sul, e, pela Copa do Brasil, tem o jogo da volta contra o Fluminense.
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