Ponte Preta

Renatinho abre coração em volta à Ponte Preta: ‘Emocionante para mim’

Renatinho abre coração em volta à Ponte Preta: 'Emocionante para mim'
Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta

Peça chave do ex-técnico Gilson Kleina na campanha do acesso na Série B do Campeonato Brasileiro de 2011, Renatinho está de volta à Ponte Preta.

Sem prazo para retornar ao futebol chinês em decorrência da pandemia de Covid-19, meio-campista tem utilizado as dependências da Macaca para se recondicionar fisicamente, haja vista não atuar desde 02 de dezembro do ano passado.

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Com 50 jogos disputados há dez anos, camisa 10, em entrevista na PonTV, abriu o coração pela Alvinegra e relembrou passagem histórica pelo Estádio Moisés Lucarelli.

“A emoção é grande. É uma lembrança bacana demais. A gente lembra do acesso e do ano que foi 2011 assim. Foi emocionante para mim. Depois de tanto tempo, voltar aqui, sentir esse gramado e ver alguns amigos. São alguns remanescentes daquela época também. Isso me deixa muito feliz. Primeiro, desde 2011, praticamente 2012, quando voltei do Japão, já fixei residência em Campinas. Já foi a minha segunda casa aqui em Campinas”, contou.

“Eu vim do interior, cidade pequena. Em 2011, essa experiência aqui foi muito grande de estar morando na cidade grande e de estar jogando em um time como igual a Ponte. Então voltar aqui e falar com o pessoal para poder treinar e poder voltar à forma física pelo tempo parado… peguei Covid no começo do ano. É aquela coisa toda. Sentir o gramado aqui de novo, ver a galera e ter essa emoção de volta eu fico muito feliz”, acrescentou.

SAUDADE

Depois de ter sido submetido ao exame PCR-RT para treinar nas estruturas internas, Renatinho comemorou o reencontro com funcionários e colegas, cujos vínculos de amizade foram construídos a partir de 2011.

“Amizade, os amigos que já na época também, a gente se fala bastante. Até estava comentando com a rapaziada aqui. Eu tenho muito contato com o Gérson. Ele mora aqui. A gente estava treinando alguns dias aqui junto antes de fechar também. A gente conversava sobre isso, sobre a época, sobre a amizade, os meninos e tudo mais, a saudade que dava de ver alguns lances. Não tem como”, relembrou, emocionado.

“Então eu tenho uma saudade muito grande, de verdade mesmo. Não é à toa que eu liguei para caras para poder vir treinar e para estar junto aqui. Então dá saudade. É muito tempo fora. Quando volta, a gente sente uma sensação diferente”, adicionou.

MEMÓRIA

Renatinho, por fim, relembrou do gol marcado em cima do Palmeiras, na vitória de virada pelo Campeonato Paulista, e nos desafios para recolocar a Ponte Preta na primeira divisão do Brasileiro.

“Cara, eu acho que jogar aqui, para falar bem a verdade, sempre foi desafiador para mim. Sempre tentava dar o melhor para poder ajudar o time, mas o gol contra o Palmeiras… eu sei. Eu tenho um Q com aquele gol contra o Palmeiras. Foi muito impactante. A gente saiu atrás no placar. Aí o Márcio Diogo foi e empatou o jogo, com aquele gol de fora da área quando sobrou do escanteio. Então, quando eu vejo esse gol, ainda mais que eu tenho muito amigo palmeirense assim, marca bastante”, afirmou.

“Foi um jogo muito emocional para mim também fazer aquele gol. É muito forte assim. Eu acho que sempre estou falando aqui e frisando aqui. O ano foi muito forte e muito impactante. A gente colocar o time na primeira (divisão) foi muito forte não só para mim, mas para todos os jogadores, porque era uma safra nova também. Tinha alguns experientes ali e tal, mas bastante molecada. A gente, graças a Deus, segurou até o final e conseguiu botar o time na primeira”, encerrou.

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