Corinthians

Renato Augusto revela dicas de Elias e Paulinho para se aproximar do gol: ‘Procurei aprender com eles’

Renato Augusto concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava. Foto: Felipe Szpak/Agência Corinthians.

Titular e peça importante nos últimos três jogos do Corinthians, o meia Renato Augusto concedeu entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (7) antes das atividades no CT Joaquim Grava. O jogador revelou ter “aprendido” a chegar mais perto da área e falou sobre sua atual condição física.

Posicionado de forma recuada nas partidas mais recentes pelo Timão, o meia ressaltou que já está acostumado com a função e disse ter recebido dicas de dois outros ídolos do clube para se aproximar do gol.

— Fiz a Olimpíada toda de primeiro volante, na China fiz algumas vezes também, mas minha função, a que eu mais gosto é de 8, de meia. A gente conversou sobre isso, claro que em alguns momentos vai precisar, como foi contra o Bragantino, quando acabei até fazendo o gol, mas eu procuro agora ficar realmente mais perto da área, estar pisando na área.

— Aprendi muito com jogadores que joguei, tive o prazer de jogar com Elias, Paulinho, que têm o feeling do gol, essa infiltração. Procurei aprender com eles e entrar na área para fazer mais gols — explicou o jogador.

Siga o Esporte News Mundo no TwitterInstagram e Facebook.

Depois de ter Gabriel como jogador de marcação ao seu lado nos primeiros jogos no retorno ao Corinthians, Cantillo assumiu a condição de titular nas últimas três partidas. Renato disse que os dois têm características diferentes, mas que não existe um companheiro ideal.

— Fui me adaptando ao jogo dele (Cantillo), tem que entender a característica. Ele não tem o mesmo poder de marcação do Gabriel, mas a qualidade técnica dele tem que ser potencializada. Ele vai precisar de mais ajuda na parte defensiva, damos essa sustentação para ele, até porque ele dá uma sustentação acima da média na saída de bola. Mas a marcação parte de todo mundo — destacou Renato.

+ Renato Augusto revive momentos da Copa de 2018: ‘Não consegui ver mais o jogo’

De volta ao Brasil após mais de cinco anos e aos 33 anos, Renato Augusto destacou que adotou uma postura cautelosa junto à equipe de preparação física nesse retorno ao Corinthians. 

— Tem de tomar um pouco de cuidado, mas isso é jogo a jogo que a gente vai ver, sem correr nenhum risco grande de ter um problema maior, sem muita pressa quanto a isso, respeitando o corpo. Claro que é um calendário um pouco agressivo, você joga a cada três dias, com viagens, jogos desgastantes, então, é aproveitar para crescer fisicamente, tecnicamente e quando achar que tem um risco, é ficar fora de um jogo ou outro — esclareceu.

Renato Augusto concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava. Foto: Felipe Szpak/Agência Corinthians.

Confira outros trechos da entrevista de Renato Augusto:

Entrosamento do time com reforços:

— Achei que fosse demorar mais, mas encontramos um grupo que já tinha uma identidade. Um elenco com identidade forte, com jogadores bons, isso ajuda. Muita gente fala dos quatro que chegaram, mas não podemos esquecer do elenco que temos, com jovens dando uma grande resposta. Seria até injusto falar que os quatro que fizeram crescer o Corinthians. Já tinha jogadores que correspondiam e que fizeram com que os que chegaram agora pudessem crescer. Mas para mim foi uma surpresa, não pela parte técnica de quem chegou, mas porque é pouco tempo. A competição está a 200 km/h e você está iniciando uma temporada. Mas talvez esse sucesso rápido se deva aos que aqui já estavam.

Nível de dificuldade do Brasileirão:

— O Campeonato Brasileiro é tão diferente de tudo, que todos os jogos são muito difíceis. Às vezes você vai pegar o último colocado e vai ser um jogo extremamente difícil, quando você for pegar o líder vai ser um jogo do mesmo nível. Realmente é complicado. Além de ter um nível alto, você tem um desgaste muito grande físico não só dos jogos, como também de viagens. Esses jogos são bem complicados, já perdemos pontos importantes em jogos assim e temos que encarar como uma final. Não tem para onde correr.

Expectativa para o fim do Campeonato:

— Há pouco tempo, quando cheguei, falavam até de rebaixamento. Acho que o momento é a equipe se consolidar e crescer nesse final de temporada. Estamos em construção, com jogadores chegando agora. O momento é o próximo jogo, sem criar muita expectativa e ver lá na frente. O mais importante é ganhar confiança e pontos.

Trabalho de Sylvinho:

— O Sylvinho é um cara de altíssimo nível. Jogou no Barcelona, no Manchester City e no Arsenal. É um cara que entende bastante de futebol, já trabalhou com o Tite. Acho que ele tem total confiança para o diálogo. Ele sempre me dá abertura. É um cara que entende o que é o Corinthians, até sobre a pressão do Dérbi.

Retorno da torcida:

— Não precisa nem falar muita coisa, é só olhar os números, a diferença que faz. Jogamos praticamente com um jogador a mais, o adversário sente a pressão da Arena. A volta da torcida é de fundamental importância. Tomamos o gol, a torcida começou a cantar mais, o som ficou mais alto e isso faz a diferença. Foi gostoso o contato com o torcedor, o jogo muda, temos tudo para caminhar juntos e conquistar o máximo de pontos possíveis.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo