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Renato Gaúcho fica na bronca com a arbitragem após empate do Flamengo: ‘passou dos limites’

Renato Gaúcho Flamengo

O técnico Renato Gaúcho falou com a imprensa após o empate do Flamengo com o Athletico-PR pelo Campeonato Brasileiro. Confira:

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Nesta terça-feira (2), o Flamengo empatou com o Athletico-PR por 2×2 e pode ver o Atlético-MG se distanciar ainda mais na liderança do Campeonato Brasileiro. Gabigol fez dois gols em um primeiro tempo início avassalador, acabando com o longo jejum de nove jogos sem marcar. Contudo, o clube carioca caiu de rendimento na etapa final e sofreu o empate nos acréscimos.

                 

O técnico Renato Gaúcho, muito criticado pela torcida por recuar no segundo tempo, comentou sobre o tropeço e disse que o Flamengo lutou durante os 90 minutos, dando mérito ao adversário.

– Os apagões acontecem com qualquer equipe. Não é só no Flamengo, não. Também precisamos dar méritos para o adversário, que pressionou bastante, buscou espaços, tem um time bastante entrosado. Temos que dar os méritos para eles, não considero que deu apagão no time do Flamengo. O Flamengo brigou, lutou durante os 90 minutos.

O comandante também aproveitou para criticar a atuação da arbitragem, principalmente no lance da expulsão anulada de Renato Kayser.

– Agora meu jogador vai poder dar soco, vai poder agredir. Nao é possível, está ali o lance, foi uma agressão. E o jogador que foi expulso e voltou, foi o que fez o gol. Hoje passou dos limites.

O Flamengo volta a campo na próxima sexta-feira (5), contra o Atlético-GO, em jogo adiado da 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto será disputado no Maracanã, às 21h30.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Renato Gaúcho

Chances de título

– Enquanto houver chances o Flamengo vai brigar. De hoje para amanhã diminuímos mais um ponto para o Atlético. Amanhã o Atlético tem o jogo dele. Depois temos nossos jogos atrasados e ainda tem muita coisa para acontecer. Eu continuo acreditando muito no Brasileiro da mesma forma que o meu time está acreditando.

Kenedy

– As pessoas têm todo o direito de perguntar, mas não têm as informações daqui de dentro. O Kenedy viajou com o tornozelo inchado. Ele machucou durante o treino. Durante o intervalo do jogo, quando estava aquecendo, ele avisou a comissão técnica que não tinha as mínimas condições de entrar em campo, que o tornozelo estava inchado e estava dolorido. No segundo tempo ele tirou a chuteira e começou o tratamento. Não tinha o Kenedy no banco. As opções eram o Rodinei, e o Michael no fim do jogo cansou. E eu tinha o Vitor, que joga no lugar do Gabriel. Então, essas eram as minhas opções.

Queda de rendimento na etapa final

– A equipe voltou a mesma para o segundo tempo. O problema é que o adversário começou a pressionar bastante, a empurrar nosso time lá para trás. E acontece no futebol. Não é só com o Flamengo, não. O adversário vem para o tudo ou nada e começa a lançar bolas longas. Você tem que se proteger e sair rápido, principalmente quando estiver com a bola. Tentamos isso algumas vezes, infelizmente não foi possível. Seguimos tomando pressão e, infelizmente, tomamos o gol.

Substituições na partida

– Quando eu fiz as trocas basicamente iguais contra o Atlético e ganhamos foi tudo bem. Eu acho que o mais importante era as posições que tinham. E quando fiz as trocas, faltavam três ou quatro minutos de jogo. Não podíamos ter deixado tomar aquele gol praticamente no último minuto, faltando um minuto. Infelizmente, temos muita gente de fora, voltando de lesões. Jogadores suspensos e eu optei por isso porque eram as opções que tinha no banco.

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