O atual treinador do Grêmio, Renato Portaluppi, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Duda Garbi em seu canal do Youtube. Dentre os assuntos tratados, Renato contou alguns bastidores da final do Mundial de Clubes de 2017, onde o Grêmio acabou sendo derrotado pelo Real Madrid pelo placar de 1 a 0.
Para Renato, o Grêmio não tinha muito o que fazer de diferente, pois o adversário era considerado na época o melhor do mundo. “O problema não era só o Real Madrid, eram também todos os desfalques nossos. Já seria difícil com o time principal”, lamentou. Na época o Grêmio não pode contar com Arthur machucado, Cícero que não podia ser inscrito e com Maicon, que embora tenha jogado 10 minutos no sacrifício, não tinha condição de jogo.
Renato ainda revelou uma história que normalmente brinca com os jogadores e que tira risadas do zagueiro Kannemann. “Durante o jogo no primeiro tempo, enquanto estava 0 a 0, eu olhava pro Zidane e ele estava assim: coçava a cabeça, olhava para o jogo e depois para o banco. Falei ‘pô se ele tá no meu lugar, ele olha pra dentro do campo, pega um revólver e da um tiro na cabeça.’ Estava preocupado coçando a cabeça? Tinha uma seleção jogando e mais uma seleção no banco. E eu lá todo desfalcado e ele coçando a cabeça. Pô ele estava de brincadeira comigo.” Lembra Renato aos risos.
Segundo Portaluppi, caso o Grêmio estivesse com o time completo dava para fazer frente ao Real Madrid: “Se o Grêmio estivesse completo seria outra história, se tivesse com Maicon e o Arthur, a coisa seria diferente. Jogamos com Michel e Jailson, dois jogadores que nos ajudaram muito, mas que não tinham a saída de bola como a do Maicon e do Arthur.” Vale lembrar que na época o Grêmio estava em final de temporada, com a marca de 79 jogos realizados e tinha ainda jogado uma prorrogação na semifinal contra o Pachuca do México, algo que na avaliação de Renato, pesou muito também no preparo físico.
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