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Retorno do Fluminense à Libertadores tem presença de Tite ‘olheiro’ e clima bom entre dirigentes brasileiros e argentinos

Foto: Lucas Merçon/FFC

Depois de 13 anos, o Fluminense voltou a jogar uma Libertadores no Maracanã. Em 2011 e 2013, o Tricolor não atuou devido obras no local para a Copa do Mundo de 2014. Após esse período, o empate manteve uma escrita: A do time nunca ter perdido em uma estreia. A partida ainda teve a presença do técnico da Seleção Brasileira, Tite, que fez seus pitacos ao longo do confronto e monitorou os jogadores.

A delegação chegou cedo, por volta das 17h10, já o rival, 17h30, 1h30min dentro do horário normal. O clima era muito diferente dos 60 mil que lá estariam, mas alguns poucos torcedores recepcionaram o ônibus carioca, cerca de 10 pessoas. Minutos vai e minutos vem, 18h15 o time entrou em campo para o aquecimento. Nervosismo? Nada aparente. Mas foi o que sentimos no decorrer do jogo.

Nos primeiros minutos só o time do River tentava algo, poucas vozes escutávamos do local da imprensa. O técnico Roger ainda tentava algo, pouco produtivo nos primeiros minutos até o gol do River Plate. Um time cascudo e um dos favoritos ao título devido o retrospecto atual. O Tricolor tentava colocar a bola no chão e nada. A gritaria tomou conta do campo. “Acerta daqui” e “entre no jogo dali” podem ter feito um pouco de melhora na segunda etapa.

Na volta para o segundo tempo, Fred, o capitão, berrava no campo e atiçava seus companheiros. Surtiu efeito, não só por isso. O time melhorou o buscou o empate e o tabu permaneceu, sem perder em estreias na competição.

TÉCNICO DA SELEÇÃO

Tite
Foto: João Luiz Santoro/Esporte News Mundo

O treinador Tite esteve presente no Maracanã para acompanhar o jogo entre Fluminense e River. Entre um olhar e conversas com Cleber Xavier, seu assistente, alguns jovens do Flu e outros jogadores do time argentino, que enfrentam o Brasil na próxima rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

Tite, nervoso, mostrava claramente sua torcida pelo tricolor carioca. Em alguns momentos até falava em opção errada de alguns jogadores do Flu. Comemorou o gol fez empate e se “entristeceu” pela defesa de Armani em chute de Cazares que poderia ter dado a virada ao time brasileiro.

Ao término da partida, foi embora com seu assistente. Conversaram muito e viram alguns jogadores da base do tricolor, como Calegari, Martinelli, Kayky e Luiz Henrique. Viu também um Luccas Claro bem no jogo. Mas não sabem qual o foco real da ida do comandante. Pode ter sido um simples jogo de Libertadores. Aguardemos.

“DELAY” DO ÁRBITRO

Em muitos momentos do jogo, o experiente árbitro Roberto Tobar irritou os jogadores dos dois times. Calmo com o apito o juiz deixava o jogo correr mesmo com faltas mais claras e apitava, na maioria das vezes, alguns segundos depois. O que gerou muita reclamação dos atletas e dos bancos de reservas

FORA DE CAMPO

O Clima entre as diretorias foi o mais tranquilo possível. Diferentemente do que vemos nos jogos do Campeonato Carioca poucos movimentos. Comemoração de gol e alguns desses mais irritado com arbitragem, principalmente, após o gol de empate do Fluminense

Nada de anormal e nenhum desrespeito, apenas “torcedores”. O clima do início ao fim foi o melhor possível entre as partes. O jogo poderia ter tido um vencedor? Talvez sim. Mas tudo isso seria injusto, talvez, com uma parte. O empate faz com que o Flu, que pegou o melhor time do grupo, sair de cabeça erguida do Maracanã. Até o próximo encontro outros quatros encontros vão acontecer para decidir o futuro dos times na Libertadores.

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