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Ricardo Graça atribui melhora do sistema defensivo do Vasco ao trabalho coletivo de Diniz: ‘Todos marcando e dando a vida’

Ricardo Graça
Reprodução/ Vasco TV

A melhora do sistema defensivo do Vasco foi o tema principal da entrevista coletiva do zagueiro Ricardo Graça, nesta quinta-feira, no CT Moacyr Barbosa. O time comandado por Fernando Diniz não foi vazado nos últimos dois jogos contra Brusque e Goiás. O jogador de 24 anos, que recuperou a condição de titular elogiou o treinador e atribuiu as boas atuações ao jogo coletivo:

– O Diniz é inteligente. O sistema defensivo não sou só eu, Castan, Vanderlei, Zeca, Léo ou Riquelme ou quem jogar atrás, mas sim um todo. Nossa melhor foi porque o pessoal da frente também está ajudando bastante. O Cano, Nenê, Marquinhos Gabriel. Quem entra está dando a vida. Temos uma regra aqui que é passar e bola e correr para trás. Todos estão marcando e jogando. Com essa ajuda da frente nosso trabalho fica mais fácil – disse Graça.

O zagueiro acabou atuando de forma improvisada como lateral-esquerdo nos compromissos recentes do Vasco, quando circunstâncias do jogo exigiram esse deslocamento.

– Desde que o Fernando Diniz chegou ele sempre trabalhou todo mundo em várias funções. Não chamamos nem de posições, mas de funções. Durante os últimos dois jogos foi preciso me deslocar para a lateral esquerda de improviso. O que tiver que fazer para ajudar o Vasco eu faço. Minha posição de origem é zagueiro, gosto de jogar de zagueiro, mas se tiver que jogar na lateral, na direita ou em qualquer lugar, não tenho problemas. O importante é jogar e ajudar o Vasco – comentou.

Veja outras respostas de Ricardo Graça na coletiva de imprensa:

Mudanças táticas:

– Quando você tem a posse de bola, não é atacado. Estando mais com a posse, a chance de tomar gols é menor. Isso ajudou bastante, mas repetindo, o pessoal da frente tem ajudado bastante, dado a vida por nós. É um conjunto, todos com o mesmo objetivo. Se continuarmos assim, com certeza, vamos colher frutos mais adiante.

Parceria com Castan:

– O Castan é um exemplo para mim e todos do grupo. É o nosso capitão e também um exemplo fora de campo. A trajetória dele é de campeão da Libertadores, já jogou na Europa, Seleção Brasileira, então todos que sonham em ter uma carreira de sucesso devem se espelhar nele. Estar perto de alguém como ele é uma satisfação e um orgulho enorme. Ele tem uma liderança que poucos têm. É dele, nasceu e vai morrer com ele. Fala bastante, dá o exemplo. Está sempre buscando melhorar e dando suporte para os mais novos. Sou suspeito para falar dele.

Recomposição rápida:

– A recomposição também é parte do sistema coletivo, da nossa regra de todos se ajudarem. Esse lance em que fazemos a recomposição após o escanteio para mim foi um dos lances mais bonitos do jogo. Até mandei no nosso grupo. Nossa recomposição é dar o melhor quando perde a bola. Não dá para falar da nossa defesa sem falar do pessoal da frente que facilita o nosso trabalho. Nossa vontade de ajudar e marcar é o que faz a diferença para dar certo.

Posição na zaga

– Joguei a minha vida toda na esquerda, por ser canhoto e por ser algo raro no futebol ver um zagueiro canhoto. Ainda mais dois zagueiros canhotos. Eu gosto de jogar na direita. Gosto de jogar, consigo fazer passes por dentro, tentar o facão. Quando comecei foi um pouco estranho, mas depois vai treinando e adaptando. Comecei assim com o Vanderlei Luxemburgo, jogando na direita ao lado do Castan e agora com o Diniz está sendo a mesma coisa. Já me adaptei. O importante é estar jogando.

Andrey e Bruno Gomes:

– Ele é um jogador que nunca se escondeu de jogo, sempre teve muita personalidade. É alguém muito importante para o grupo. É agressivo na marcação, sabe jogar, tenta chutes para o gol. O Bruno é novo, mas fez um grande primeiro tempo contra o Goiás, jogou muito. Também tem personalidade e faz o jogo andar. Nosso grupo tem bastante qualidade e o Diniz vai escolher o melhor para suprir a ausência do Andrey.

Volta da torcida:

– Sou suspeito para falar. A torcida do Vasco é diferente. Quando eles estão em São Januário, é difícil ganhar da gente. Fazem uma grande diferença. Foi bom demais ter a torcida de volta, nos empurrando o tempo todo. Se Deus quiser, vamos dar muitas alegrias para eles no final da temporada.

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