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Carregando lembranças históricas, clássico entre Rio x Osasco é o destaque das quartas de final da Superliga

final superliga feminina rio x osasco
Créditos: (Foto: VIPCOMM)

Depois de decidirem 11 finais de Superliga, pela primeira vez na história, Rio x Osasco se encontram logo nas quartas de final da competição nacional. Considerado o maior clássico do vôlei brasileiro e um dos maiores do mundo, os rivais que já se alternaram no topo do cenário brasileiro, nessa sexta-feira (25) iniciam o embate em busca de uma vaga na semifinal.

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Na história, o Sesc Flamengo tem uma leve vantagem sobre o Osasco nos números do confronto. São oito títulos de Superliga conquistados em cima do time paulista, contra apenas três do rival. No geral, a equipe comandada por Bernardinho levou o troféu 12 vezes, enquanto o clube osasquense subiu ao lugar mais alto do pódio apenas em cinco oportunidades, tendo sido vice em 12.

Rio x Osasco já reservaram momentos marcantes para os apaixonados por voleibol desde o início da rivalidade.

Se no ano anterior tinha dado Osasco, na segunda final da competição nacional disputada entre as duas equipes, deu Rio. Além de marcar o primeiro título do clube como Rio de Janeiro, antes era sediado no Paraná, a temporada 2005/06 marcou uma das despedidas de Fernanda Venturini das quadras.

Depois de quatro vice-campeonatos consecutivos pro maior rival, o Osasco só voltou a conquistar o título nacional na temporada 2009/10, sob o comando de Natália. Ainda jogando de oposta, como iniciou a carreira, a campeã olímpica em Londres 2012 destruiu o jogo no tie-break e levou o time comandado por Luizomar de Moura ao tetracampeonato.

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Nas duas temporadas seguintes, os rivais se alternaram no lugar mais alto do pódio. Em 2011, Sheilla levou o time carioca ao heptacampeonato, já no ano seguinte, a eterna camisa 13 da seleção brasileira viu a norte-americana Destinee Hooker calar o Maracanãzinho lotado e comandar a equipe osasquense na conquista ao pentacampeonato. Falando em Maracanãzinho, nessa oportunidade os torcedores se despediram mais uma vez de Fernanda Venturini, dessa vez com o sentimento de vitória deu lugar à tristeza de perder mais uma decisão para o maior rival. Outro fator histórico, foi a última vez que o Osasco conquistou a Superliga feminina, e lá se vão 10 anos.

Se as paulistas venceram na casa do rival no ano anterior, em 2013 foi a vez do Ibirapuera se calar vendo o Rio de Janeiro levantar o oitavo troféu da Superliga feminina.

Esse capítulo da rivalidade também ficou marcado pelas trocas de lados entre jogadoras ídolos das duas equipes. Do lado osasquense, Sheilla trocou Bernardinho por Luizomar, e por sua vez, Natália, aquela mesma do Ibirapuera em 2010, trocou Luizomar por Bernardinho e disputou a primeira final de Superliga pela equipe carioca, depois de recuperar da grave lesão na canela.

Em uma virada histórica, onde o Osasco com a base da seleção brasileira, com Jaqueline, Sheilla, Camila Brait, Fabíola, Thaísa e Adenízia e etc, abriu 2 sets a 0 na final, mas agora de ponteira, Natália ofuscou o brilho do time paulista, comandou a virada, e dessa vez, foi a vez das cariocas calarem o Ibirapuera. Depois de perder essa final, o time paulista não voltou para a final da Superliga no ano seguinte, e só voltou a disputar a decisão contra as cariocas na temporada 2014/15. Na despedida de Fofão das quadras, não deu para as paulistas mais uma vez.

Os dois rivais voltaram a se confrontar em uma final de Superliga só na temporada 2016/17. E novamente não deu para as osasquenses. Além de última final entre os dois rivais, foi o último título do Rio de Janeiro na competição nacional. Desde então, a rivalidade histórica entre paulistas e cariocas viu os holofotes se virarem para Minas Gerais, onde Praia Clube e Minas vem se revezando no topo do cenário nacional.

E nessa sexta-feira (25), às 21h, Rio x Osasco voltam a protagonizar um capítulo da história da Superliga feminina. Dessa vez, nem final, nem semifinal. As equipes que acabaram no meio da tabela de classificação, jogam o primeiro jogo da série melhor de três das quartas de final da competição nacional na temporada 2021/22.

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