Nesta terça-feira (27), a partir das 18h (de Brasília), membros do Conselho Deliberativo do Corinthians se reunirão virtualmente para votar a aprovação ou reprovação das contas de 2019 e 2020. Os dois anos foram os últimos da gestão do ex-presidente Andrés Sanchez.
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Em ambos, o Timão terminou com déficits financeiros significativos. O clube ficou negativado em R$ 195,4 milhões no ano de 2019 e R$ 123,3 milhões em 2020. A votação das contas de 2019 foi adiada em diversas oportunidades por conta da pandemia do novo coronavírus.
Em entrevista coletiva no CT Dr. Joaquim Grava, o diretor de futebol Roberto de Andrade se manifestou a favor da aprovação dos valores. Impossibilitado por estar ocupando um cargo diretivo, ele argumentou que a reprovação atrapalharia o trabalho do atual presidente do clube, Duilio Monteiro Alves.
“Eu não votarei a favor e nem contra, porque estou afastado do Conselho. Agora, eu acho assim: quando você tem o presidente ainda trabalhando, vamos supor que em 2020 fossem votadas as contas de 2019, aí você tem um argumento forte, política… Você pode achar um absurdo a dívida, aumentou demais, aí você tem um argumento forte, para pedir impeachment. Mas o Andrés é ex-presidente. Votar contra as contas, só prejudica o clube. Não vai prejudicar mais o Andrés, prejudica o clube. Pode votar contra quando existir irregularidade. Não está irregular. Aumentou o déficit, mas isso não é irregularidade. Atrapalha o clube. O que temos que fazer é olhar para frente. Vamos consertar, diminuir, seguir em frente. Vai atrapalhar o clube votar contra”, declarou o dirigente.
Como Andrés Sanchez não ocupa o cargo de presidente desde o início do ano, o processo de impeachment é impossibilitado em caso de eventual reprovação das contas. No entanto, a repercussão negativo poderia dificultar a gestão de Duilio.
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