Fluminense

Roger Machado aclama ambiente interno do Fluminense e comenta sobre Miguel:

Roger Machado
FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C

O Fluminense venceu a Portuguesa por 3 a 1 na tarde deste domingo (9), e se classificou pra final do Campeonato Carioca que será disputada contra o Flamengo. Roger Machado exaltou o ambiente interno do clube e a mescla de jogadores jovens com os veteranos:

“Eu acho que é um ambiente construído internamente com essa mescla dos jogadores mais veteranos, mais rodados com a juventude, eu acho que é a alquimia certa. Outro momento eu vi o Fred falando em determinado momento a alegria, espontaneidade e por vez, a boa irresponsabilidade desses jogadores, é o que faz eles visíveis num momento de entrar em campo, quando muitas vezes eu pedi pra tocar e eles vão pra cima e limpa a jogada e por exemplo, o Kayky deixa o Biel na cara do gol”.

Sobre o Miguel:

“Essa não é uma questão técnica, é uma questão administrativa, foge a minha alçada comentar um assunto que já não faz parte do campo. O que eu posso dizer é que existem outros meninos na base que estão a bastante tempo esperando a oportunidade e a gente vai pra vaga do jogador que saiu, buscar um outro atleta lá de baixo, da fábrica de Xérem, pra gente suprir essa ausência que pra gente é importante e é sentida, a gente conta com todo mundo, o Miguel sempre esteve no nosso planejamento”.

Outros trechos da coletiva:

Mudanças do primeiro pro segundo tempo:

“Eu acho que eles não falharam no primeiro tempo. Com uma equipe escalada com uma perna de velocidade e com um meia ponta como o Cazares, o que funciono bem no jogo contra a Portuguesa no primeiro jogo, não se repetiu nessa partida.”

“Optei por dar essa perna de velocidade pelos dois lados, e fazer dessa retomada que aconteceu com a mesma frequência no primeiro tempo, mas a gente passou a ter a velocidade pelas duas beiradas. Foi exatamente nesse tipo de jogada que a gente conseguiu as jogadas que deram a oportunidade da gente voltar a frente no marcador”.

Ânimos para final:

“Acabei de agradecer os atletas por permitir que eu realizasse um sonho pessoal e profissionalmente. Poder novamente depois de ter sido atleta do clube, agora como treinador voltar a disputar uma final de competição, uma final de estadual”.

“Eu chego extremamente motivado, realizado e mais que essa realização obviamente é o título. Chego revigorado, com um grupo que me acolheu muito bem e que nos trouxe até esse momento da competição forte. A avaliação do trabalho é positiva, não apenas pelos resultados que nos levaram a final e que nos colocaram no primeiro lugar na Libertadores até esse momento. Porque eu faço parte de um grupo especial, de um clube especial e que trabalha com muita seriedade buscando sempre o melhor pro clube. Isso que me deixa feliz de fazer parte desse projeto, desse clube que eu fiz história e que continuo construindo a história também”.

Calendário apertado:

“A perda é um fato e é inegável a gente discutir, porque é uma perda porque você não consegue recuperar o jogador nem do ponto de vista físico, nem tampouco emocional. Nessa sequência de jogos por vezes o comandante que está na beira do campo, por vezes a mente descolada do que está acontecendo em campo e você acaba até perdendo a concentração”.

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