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Roger Machado descarta favoritismo do Fluminense e afirma: ‘A disputa está aberta’

Roger Machado
FOTO - MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

Após um jogo lento e pragmático por parte do Fluminense – que culminou na derrota por 2 a 1 diante do Criciúma pela partida de ida das oitavas da Copa do Brasil – Roger Machado comentou sobre o fato de ter sido superado por um adversário que disputa a Série C do Brasileirão e a Série B do catarinense na temporada.

– O favoritismo não entra em campo. Isso é o primeiro de tudo. Estamos falando em uma fase da competição que o adversário está aqui pelos seus méritos. De fato, nessa irregularidade em alguns desses confrontos buscamos conscientizar os atletas de que não há jogo fácil, não há disputa vencida e que favoritismo se concretiza dentro de campo – disse.

O jogo de volta das oitavas de final já é no próximo sábado, às 16h30, no Maracanã. A partida foi adiantada devido à mudança de data do confronto do Fluminense contra o Cerro Porteño na Libertadores, adiado para a próxima terça-feira, data que seria o duelo da Copa do Brasil.

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Confira as outras respostas de Roger Machado

Análise sobre a primeira etapa

– A partida se desenhou com um 1º tempo ruim tanto do ponto de visa técnico, quanto tático. O adversário conseguiu bloquear os nossos avanços e jogou por um contra-ataque, por uma disputa de primeira e segunda bola para conseguir criar com um pouco mais de lucidez. Nós, a ânsia de querer resolver as coisas, de forma desordenada em muitos momentos, dávamos mais oportunidades do adversário ter a bola do que conseguíamos criar para concluir a gol. Tivemos uma ou duas finalizações no 1º tempo, apenas de fora da área, e construímos pouco pelos lados, onde deveríamos usar mais. O adversário conseguiu o gol em um dos muitos erros de passe que cometemos em um jogo que tecnicamente não estivemos bem.

Análise sobre a segunda etapa

– Na segunda etapa, voltamos melhor organizados, cada um dentro da sua função, fazendo o que tem que ser feito. Conseguimos imprimir um ritmo mais forte e voltamos para o jogo. Tomamos o gol em uma penalidade revisada no VAR. E depois, com as substituições, entramos na partida de novo. Fizemos nosso gol e ficamos na disputa. Não tem nada perdido. Vamos estar jogando em casa. Mas só não podemos ceder o que cedemos ao adversário hoje, a oportunidade de marcar bem e tecnicamente estarmos em uma noite que não nos ajudou a construir um resultado diferente.

Existe falta de intensidade?

– Não atribuo à falta de intensidade. Atribuo à lucidez de entender o jogo, de buscar soluções para um time que organizadamente nos marcava bem, e tecnicamente termos feito uma primeira etapa muito abaixo do que estamos acostumados a fazer. As derrotas preocupam, evidentemente. Mas não me preocupo a ponto de perder a lucidez nesses momentos importantes que temos pela frente. A disputa está aberta na Copa do Brasil. O Brasileiro nós esquecemos por esses dias porque temos duas competições importantes. Vamos buscar recuperar depois. Nesse momento, não posso levar a campo a instabilidade de jogos de outra competição, mas cobrar dos atletas uma melhora para o jogo de sábado. O gol no 2º tempo nos colocou na disputa e vamos jogar dentro de casa. Isso é importante. Preocupação fica para depois, fora do vestiário. Para que consigamos, aqui dentro, ter a tranquilidade de achar as soluções que precisamos.

Apatia do time e erros de passes demasiados

– Não falo em apatia. Porque me soa como desinteresse. Meus atletas nunca estão desinteressados. Falo que não conseguimos sobrepor as dificuldades que o adversário nos impôs. Não achamos as soluções e, pelo fato de estarmos bem marcados, começamos a nos desorganizar dentro do campo, tentando buscar outras iniciativas e com muitos erros de passe, cedendo o jogo para o adversário. O número de erros passes representa muito bem o que foi o jogo no 1º tempo. Muitos erros, alguns passes forçados, algumas decisões um pouco equivocadas, que deram ao adversário a confiança que a estratégia de marcar bem estava funcionando. E isso dava moral ao adversário.

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