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Roger Machado elogia postura do Fluminense e afirma: ‘Tivemos o controle do jogo’

Roger Machado
FOTO - MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

O Fluminense conseguiu arrancar um empate diante do Corinthians neste domingo – mesmo com um jogador a menos. De acordo com o técnico Roger Machado, sua equipe fez uma boa partida e tinha a possibilidade de vencer o jogo, mesmo tendo sofrido alguns sustos.

                 

– Jogamos bem. Mesmo quando estávamos no 11 contra 11 e depois no reposicionamento com a expulsão do Abel. Tivemos o controle do jogo, sofremos alguns riscos, mas riscos controlados. Penso que poderíamos ter vencido, inclusive – afirmou o treinador.

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Com o empate, o Fluminense subiu momentaneamente uma posição na tabela e agora está na oitava colocação, com 10 pontos. A próxima partida será contra o Athletico-PR, quarta-feira, às16h (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

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Funções de Cazares

– Foi uma circunstância da partida, numa busca de tentativa de espaço mais interno. Pois o Corinthians estava muito fechado com seu tripé de meio. Como o Corinthians estava deixando que os zagueiros articulassem, ora a gente trouxe o Martinelli para ter qualidade por dentro e descer um dos meias para que a gente tivesse um pouco mais de qualidade na saída de bola, empurrando um pouco os laterais para dentro do campo adversário. As oportunidades que nós conseguimos criar ou foram de roubada no campo adversário ou quando a gente conseguiu acessar o lado do campo e depois com cruzamento na área. Estava muito difícil de conseguir as infiltrações por dentro em função do posicionamento defensivo. Foi muito mais uma circunstância da partida.

Ausências de Nenê e Fred

– A gente vai esbarrar na questão que eu sempre falo, que é do calendário. Por vezes, nós somos cobrados para buscar alternativas de jogo mediante as dificuldade apresentadas na partida, tendo em vista que temos pelo menos 50 jogos, quarta e domingo. E cada jogo envolve pelo menos três dias, que é pré-jogo, o jogo e o dia seguinte, em que a gente não consegue trabalhar. Com dois jogos na semana, são seis dias, fora deslocamento, tendo que lidar com ausências de convocação, desgaste.

– Você coloca um elemento a mais que não deveria estar obrigatoriamente envolvido na escolha dos jogadores em campo. Se fizéssemos seis jogos por mês, com uma semana aberta, já nos atenderia. Mas é isso que nós temos, tentamos lidar com isso. Nos apoiamos muito na fisiologia. Na reta final do estadual, com final da fase de grupos da Libertadores, levamos no limite sem mudar as peças porque entendemos que era importante naquele momento. Mas isso aumenta os riscos. Pelo fato de apenas descansar e treinar, você naturalmente perde pontos importantes, que é o físico, a força.

– Não dá para fazer um trabalho adequado de potência com atletas. Mas não é desculpa, embora a intensidade do jogos tenha caído muito. A gente precisa mexer, não dá para rodar, e o atleta tem que entender. É melhor a gente conseguir dosar os jogadores e colocar os que estão em momento melhor tanto técnico quanto físico.

Ganso e Cazares

– A gente já havia feito isso, se não me engano na primeira semifinal do Carioca. A ideia é que, diante do cenário que nós estávamos, com o jogo mais agressivo, eles estivessem mais descansados com a bola. Quando rompíamos linha, era com jogadores se projetando. Eu queria romper essas linhas de forma mais apoiada. Essa parte do jogo aconteceu, mas em alguns momentos a gente vai precisar de um ajuste, precisa achar esse equilíbrio. Quando um tiver a bola, o outro tem que estar atrás da “cortina” para receber essa bola. A ideia foi essa.

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