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Rogério Ceni explica nova escalação e analisa empate contra a LDU com um a menos: ‘É de se valorizar’

Rogério Ceni - Flamengo x LDU
Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

O Flamengo empatou com a LDU por 2 a 2 nesta quarta-feira (19) e garantiu a classificação para a próxima fase da Libertadores com uma rodada de antecedência. No entanto, a atuação rubro-negra irritou torcedores, que criticaram Rogério Ceni por usar uma nova formação tática com três zagueiros.

Em entrevista concedida após a partida, Rogério Ceni explicou que a mudança no time não foi pensando na final do Campeonato Carioca contra o Fluminense, no próximo sábado (22), mas sim em aumentar a altura do time para evitar erros defensivos na bola aérea.

“(Fiz as mudanças) pelos aspectos que treinamentos durante a semana. Treinamos dois dias seguidos com esse time, queríamos levantar a altura do time no jogo de hoje. Nada a ver com o jogo do fim de semana. Queríamos levantar a altura que, infelizmente, estamos sofrendo gols na bola aérea e sofremos de novo, em um dos dois escanteios que concedemos hoje”, afirmou.

A mudança foi baseada na utilização de três zagueiros, promovendo a entrada de Léo Pereira na equipe de titular pelo lado esquerdo na função do titular Filipe Luís. Segundo Ceni, a construção de jogo do atleta o capacitou para fazer a posição.

Léo Pereira foi utilizado como titular no empate contra a LDU (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

“Já treinamos com o Léo na função do Filipe Luís, tem boa construção de jogo e é mais alto. O que mudou o sistema foi a expulsão. Com um a menos, contra o Racing na Argentina e no Brasil (Libertadores de 2020) não perdemos. Contra o Bahia (Brasileirão de 2020), buscamos a virada. Hoje buscamos a classificação com um a menos. Tem algo especial”, explicou.

Mesmo com a mudança por uma estatura maior, o Flamengo voltou a sofrer gols em decorrência de jogadas de bola aérea. Citando o fator psicológico, Ceni explicou que vem treinando diariamente para resolver os erros defensivos na bola aérea.

“O Flamengo fez bastante gols. Sofreu um gol de bola aérea nos primeiros jogos. Trabalho (esse fator) todos os dias. Passa um pouco pelo psicológico, mas o trabalho é feito. Levantamos a altura da equipe, com três zagueiros, Arão e Pedro. Na saída do Arão, acaba saindo o gol (da LDU). Fizemos nosso melhor mais uma vez”, disse.

Por fim, Ceni também falou sobre a expulsão de Willian Arão aos 15 minutos do primeiro tempo e a adaptação necessária ao contexto da partida. Citando o desgaste físico da viagem para o Chile, o treinador afirmou que, sem a expulsão, o Flamengo teria vencido o jogo com tranquilidade.

“Nossa viagem para o Chile foi extremamente desgastante. Não posso perder jogador por lesão, colocamos o melhor time que tínhamos para hoje. Gabi e Pedro, optamos pelo Vitinho para ter mais velocidade. Fizemos o melhor que podíamos. Ainda temos alguns jogadores estão em transição, vamos avaliar se estão em condições de jogar no sábado. O que não podemos considerar é o imponderável, como a expulsão. Jogamos 80 minutos com um a menos. É de se valorizar. A expulsão mudou o jogo, que se desenhava para uma vitória tranquila. Mesmo no 11 contra a 10, dominamos a partida em todos quesitos”, completou.

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