Neste sábado (19), o Flamengo foi derrotado pelo RB Bragantino e sofreu a primeira derrota nesta edição do Campeonato Brasileiro. Com dois gols de Rodrigo Muniz, o resultado se encaminhava para um empate em 2×2, mas o Massa Bruta virou a partida no último lance e assumiu a liderança da competição. Em contrapartida, o rubro-negro estacionou na 9ª colocação, com dois jogos a menos.
Depois de cinco jogos sem sofrer gols, o Flamengo voltou a dar espaços na defesa e viu o Bragantino balançar as redes três vezes. Na coletiva pós-jogo, o técnico Rogério Ceni comentou sobre como os gols sofridos aconteceram e disse que os lances em questão poderiam ter sido evitados.
– Sofremos gol de bola parada, batida baixa e depois dois gols de transição, poderíamos ter matado na origem. Tem dias que as coisas não acontecem, criamos muitas chances, só que hoje além de fazer dois gols, sofremos algumas transições.
Confira as atuações dos jogadores do Flamengo
O comandante também explicou o fato de o Flamengo ter realizado apenas uma substituição durante a partida inteira. Segundo ele, as opções ofensivas no banco eram muito jovens e era arriscado fazer uma mudança.
– É natural que eles sintam cansaço já no fim do jogo. Eu queria ganhar o jogo. Defensivamente eu tinha várias substituições para fazer, mas nesse momento onde todos os times, não só o Flamengo, tem jogadores importantes na seleção brasileira, nós tínhamos três garotos no banco. O Muniz estava bem no jogo, com confiança, achei que não era o momento de colocar o Ryan. O Michael, que já vinha de dois jogos seguidos jogando o jogo todo, tentamos colocar o Maxi para dar amplitude naquele lado e o Werton praticamente ainda não teve muitos minutos no profissional. Era um risco muito grande fazer essas alterações. Ou fazia alterações defensivas. Tentamos com o Maxi sabendo que todos já estavam um pouquinho desgastados, mas acho que era o melhor time para manter em campo no momento.
Confira outras respostas de Rogério Ceni na entrevista coletiva
Substituto de Gerson
– É difícil, para substituir com as mesmas características não temos e são poucos que têm, principalmente na construção do jogo. Temos algumas alternativas, o João que todos conhecem, o Hugo para adiantar, o Arão para adiantar, o Diego para adiantar. O Maia que está voltando de lesão.
Lázaro
– O Lázaro treinou anteontem com a gente no campo principal, converso com ele sempre. Vem de um longo período de lesão, ficou parado um longo tempo, voltou a jogar nos últimos jogos, fez gols no Sub-20. O que ele precisa é de mais intensidade, para poder ter uma chance na equipe profissional. Ele é talentoso, todos sabem, assim como tem outros jogadores talentosos. Mas já conversei com ele isso frente a frente: preciso de um jogador mais intenso, mais participativo, para que ele possa se moldar de acordo com os outros jogadores que temos na equipe principal.
Pedro
– Esse caso já foi debatido, foi colocado a posição do Flamengo. É uma decisão administrativa que está na mão da presidência. Não há participação minha, isso é muito mais decisão administrativa que qualquer outra coisa.
Arbitragem
– Depois de uma derrota, você falar da arbitragem soa como uma desculpa e não é o que eu tenho para falar no momento.
