São Paulo

Rogério Ceni relembra o São Paulo de 2005: “Um time que tinha brilho”

Foto: Reprodução

No último domingo (24), o torcedor são-paulino teve a oportunidade de rever a final do mundial de 2005, entre São Paulo e Liverpool. A Tv Globo reprisou a conquista para alguns estados do Brasil e fez a alegria do torcedor.

Após o terceiro título mundial do São Paulo ser reprisado, a SPFCtv (canal oficial do tricolor na internet), realizou uma série de entrevistas com atletas que estiveram presentes neste título. Nomes como Mineiro, Edcarlos e Aloísio Chulapa bateram um papo com o apresentador Luciano Chuquer. Mas claro, que não podia faltar o melhor jogador daquele mundial, o goleiro Rogério Ceni.

Ceni que era o capitão do São Paulo na época, ficou marcado na história pelas excelentes defesas realizadas naquela partida e também por outros fatos, como por exemplo, jogar lesionado. O atleta explicou “De fato, eu estava com uma lesão de menisco no joelho esquerdo, e por isso eu nem treinei no dia anterior ao jogo. Além disso, antes da partida contra o Al-Ittihad, eu tive que fazer um tratamento de canal no Japão, tomei seis anti-inflamatórios, não aguentava mais de dor, mas quando o caminho está traçado, você supera todas as dificuldades” relembrou o goleiro.

Como dito a cima, as excelentes defesas que Ceni realizou, entraram para história, principalmente a defesa feita após cobrança de falta de Gerrard. O capitão comentou também sobre esse feito “Foi uma defesa plasticamente bonita e muito difícil, pois é um risco que você assume quando inverte a barreira né, você cria a dúvida na cabeça do batedor por ter uma montagem diferente de barreira, mas ao mesmo tempo, você chama a responsabilidade pra si. Mas a defesa mais difícil deste jogo, não foi essa, foi uma cabeçada no primeiro tempo, em que a bola passou por toda a zaga, no meio das pernas do Fabão e eu fui na bola sem vê-la, fui mais ou menos na direção que a bola foi e consegui tocar com a ponta do dedo. Tecnicamente essa foi a defesa mais difícil, entretanto plasticamente falando, foi a da falta.”

Rogério não podia deixar de relembrar seus colegas de equipe “Com certeza o maior mérito deste time marcar época e a história, foi com certeza a alma que todos tinham, o desejo de vencer e de superar. Talvez não fosse o time mais técnico que nós tivemos na história do clube, mas era um time que tinha um brilho e uma vontade de vencer enorme” elogiou.

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