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Rogério Ceni segue evoluindo e dá indícios de que pode recuperar o Flamengo de 2019

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Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Na noite da última segunda-feira (5), o Flamengo atropelou o Madureira por 5×1 e reassumiu a liderança do Campeonato Carioca. Gabigol (2), Gerson, Diego Ribas e Arrascaeta fizeram os gols. Agora, são oito gols em duas partidas desde que o grupo principal voltou a atuar. Com um ataque avassalador e um ritmo intenso, Rogério Ceni vai deixando para trás o início irregular e parece se firmar de vez no comando técnico da equipe rubro-negra.

                 

O futebol praticado na partida, principalmente durante o primeiro tempo, lembrou bastante os melhores momentos do Flamengo de Jorge Jesus que encantou a torcida em 2019. Em ritmo de treino, o rubro-negro abriu 4×0 com enorme facilidade e poderia ter feito mais se não fossem os erros da arbitragem.

O ímpeto ofensivo era uma marca registrada daquele Flamengo que venceu o Brasileirão e Libertadores. No Brasileirão de 2019, por exemplo, o rubro-negro alcançou a incrível marca de 86 gols em 38 partidas. Contudo, no ano passado, tanto Domènec Torrent quanto Rogério Ceni sofreram com a quantidade de chances perdidas. Agora, o técnico ex-Fortaleza parece estar resolvendo esse problema.

Após a goleada sobre o Madureira, Rogério Ceni valorizou a evolução da equipe e a postura em campo.

– Difícil de analisar pela diferença de nível de competição. Foi melhor do que o último jogo, mais intenso, com mais chances e mais gols. O que vejo é um aumento significativo da parte física. Foram 14 dias trabalhando que serviram para revigorar. Todos focados em busca da vitória. Time teve a melhor postura que poderíamos esperar.

Vale ressaltar que a temporada está apenas no início. Portanto, não é possível afirmar se a estratégia do momento continuará dando certo nas próximas partidas. O próximo desafio, contra o Palmeiras, será importante para a torcida entender qual versão do Flamengo entrará em campo nas competições mais importantes. O elenco continua sendo o melhor do país, mas o ano de 2020 mostrou que, sem um bom técnico, talvez não faça tanta diferença.

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