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São Paulo discorda da liberação de presos por ataque ao ônibus da equipe: ‘Atentado terrorista’

emboscada são paulo
Foto: Reprodução/PMSP

A diretoria do São Paulo, através de seu site oficial, discordou de uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de SP (TJ-SP), que liberou nove dos 14 presos por uma emboscada ao ônibus da equipe, no último sábado, antes da partida diante do Coritiba, no Morumbi, pelo Brasileirão. O clube aponta caráter de ‘atentado terrorista’ ao incidente.

No último sábado, foi conturbada a chegada da delegação do São Paulo ao Morumbi, antes do empate em 1 a 1, contra o Coritiba. No caminho para o estádio, cerca de 30 torcedores emboscaram o ônibus da equipe, que foi alvo de pedras e rojões ao final da ponte Eusébio Matoso, na zona oeste da capital paulista.

Nenhum integrante da comissão técnica ou atleta ficou gravemente ferido, no entanto, o clube alega que a fuselagem do ônibus foi perfurada e alguns estilhaços atingiram a delegação no interior do veículo.

Em nota oficial, o clube tratou o incidente como um “atentado terrorista”, depois de confirmar a presença de bombas caseiras com os detidos. O clube apontou a gravidade do acontecido, e por essa razão, discordou da decisão do Tribunal de Justiça de SP em liberar nove dos 14 presos.

IMAGEM DO ÔNIBUS DO SÃO PAULO

Ônibus São Paulo
A caminho do estádio, um grupo de torcedores danificou o ônibus da equipe. Foto: Reprodução

O caso é considerado grave entre a diretoria, que prometeu colaborar com as investigações para que os responsáveis pelo ataque sejam identificados. Os nove liberados irão responder ao crime em liberdade.

CONFIRA A NOTA OFICIAL:

“O São Paulo Futebol Clube tomou conhecimento nesta segunda-feira (25) que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo confirmou a validade da prisão em flagrante dos 14 detidos no último sábado (23), após o ataque ao ônibus do clube a caminho do estádio do Morumbi, reconhecendo a prática dos crimes de “associação criminosa, dano e resistência”. Nessa ocasião, porém, liberou nove deles com medidas cautelares restritivas de liberdade, mantendo os outros cinco sob custódia.

O São Paulo entende que o artigo 251 do Código Penal, que tipifica o crime de “expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou substância de efeitos análogos”, não foi considerado. Igualmente, o delito previsto no artigo 16, parágrafo 1°, inciso III da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), “possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.

Está comprovado, inclusive pela presença do GATE no local onde os indiciados foram surpreendidos, o encontro de artefatos explosivos de elevado potencial lesivo, além de pedras e pedaços de madeira. Não se pode esquecer que a fuselagem do ônibus em que a delegação se encontrava foi perfurada, com estilhaços atingindo atletas do clube.

Para o São Paulo Futebol Clube está claro que seus atletas e sua comissão técnica foram alvos de um “atentado terrorista”, o que torna a liberação de parte deste grupo de vândalos um desfecho injustificável”.

O Tricolor volta a campo no próximo domingo, diante do Atlético-GO, em Goiânia, pela rodada 33 do Campeonato Brasileiro. O São Paulo ocupa a vice-liderança da competição, com 58 pontos, quatro atrás do líder Internacional.

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