São Paulo

São Paulo renova com patrocinadores até o final do Brasileirão

Julio Casares, presidente do São Paulo
Foto: Reprodução/Twitter

O São Paulo firmou a renovação de cinco patrocinadores para a sua camisa até o final do Brasileirão. Os vínculos tinham vencido em dezembro de 2020 e agora permanecem no uniforme Tricolor até fevereiro, quando termina a atual temporada.

                 

O novo Departamento de Marketing do São Paulo anunciou a renovação com cinco marcas que estampam o uniforme da equipe. Além do Banco Inter, que segue como patrocinador máster, o São Paulo acertou a prorrogação com as empresas: MRV Engenharia (omoplatas), Urbano Alimentos (mangas), Betsul (shorts) e SPFC Chips (shorts).

Todas as marcas tinham vínculo até dezembro de 2020, data estipulada para o fim da temporada antes da paralisação. No entanto, por conta da pandemia, o calendário foi estendido e por consequência, os contratos com os patrocinadores tiveram que ser renegociados.

“Iniciamos as negociações com os patrocinadores cujos contratos venceriam no fim de dezembro ainda no regime de transição, a partir do último dia 14. Foi gratificante saber que podemos contar com estes parceiros ao menos até o final de fevereiro, em alinhamento ao calendário esportivo revisado” – disse Eduardo Toni, atual Diretor-Executivo de Marketing, ao site oficial do São Paulo.

Outras duas empresas – a Cimentos Cauê e a Gazin – já haviam acertado a extensão para 2021 durante a gestão de Leco, assim, também permanecem no uniforme do São Paulo até o término da temporada.

SITUAÇÃO FINANCEIRA

De acordo com estudo realizado sobre o balanço financeiro de 2019 do clube, o São Paulo apresenta uma dívida que ultrapassa os R$ 520 milhões.

A receita total sofreu queda pelo segundo ano consecutivo. Em 2017, era de R$ 497 milhões, caindo para R$ 416 milhões em 2018 e chegando a R$ 374 milhões em 2019. Em 2018, o Tricolor registrou superávit de 2%, mas em 2019, houve um déficit de 42%. A dívida geral sofreu o maior crescimento de 2018 para 2019 entre todos os clubes brasileiros: de R$ 312 milhões, passou a R$ 526 milhões.

Na arrecadação com patrocinadores, outra baixa no São Paulo. A receita obtida com publicidade e patrocínio foi de R$ 75 milhões em 2017, para R$ 34 milhões em 2018 e 2019. Uma baixa de menos da metade por dois anos seguidos no quesito. A tendência é que, em 2020, os números fiquem na casa dos R$ 30 milhões, por conta da pandemia.

Logo em sua posse, o presidente Julio Casares, ressaltou a delicada situação financeira do clube, que deverá ser cauteloso nos investimentos, mas ao mesmo tempo tentará manter uma equipe competitiva:

“O orçamento e o futebol andarão de mãos dadas. Não podemos em nome de títulos comprometer o futuro, mas queremos um time competitivo. A responsabilidade financeira permeará nossas ações. Qualquer coisa que fizermos além das nossas possibilidades vai comprometer nosso futuro. A questão financeira, o marketing e o futebol serão fundamentais. O orçamento e o futebol andarão de mãos dadas” – disse o Presidente.

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