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Sem conciliação, Cruzeiro e Dodô esperam por decisão judicial

Dodô pede a reativação dos moldes originais de seu contrato com o Cruzeiro Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Em audiência realizada, nesta terça-feira (4), na 39ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, a fim de discutir o processo instaurado pelo lateral esquerdo Dodô, o jogador e o Cruzeiro, clube reclamado na ação, não entraram em acordo e, portanto, agora, aguardam decisão judicial a respeito da validade do contrato do atleta. A sentença deverá ser proferida dentro do prazo legal de 30 dias.

O Esporte News Mundo teve acesso aos autos do processo e, de acordo com o documento, Dodô pede a reativação dos moldes originais de seu contrato, incluindo o salário mensal de R$ 330 mil, acrescido dos valores de luvas de R$ 8,8 milhões e do repasse de R$ 1,8 milhão ao Sampdoria, da Itália, a respeito do empréstimo do jogador.

A defesa celeste, enquanto isso, pede a nulidade do contrato, alegando que o vínculo estabelecido com o atleta se caracteriza como lesivo ao clube. Ambas as partes envolvidas no processo estavam presentes e, mesmo Dodô manifestando desejo em seguir defendendo a Raposa, nenhum acordo foi feito.

Na reunião desta quarta-feira, o Cruzeiro não se pronunciou. Mas, os argumentos apresentados pela Raposa anteriormente foram que a cláusula que previa a efetivação do contrato do jogador havia sido gerada de má-fé, uma vez que o clube mineiro já havia sido campeão do Campeonato Brasileiro em quatro oportunidades, e a conquista dos 15 pontos como fator para permanência do jogador seria alcançada facilmente.

De acordo com a alegação feita pelo atleta, as condições para renovação do contratado não foram negociadas com ele, mas, sim, entre os próprios clubes, no caso Cruzeiro e Sampdoria. E afirmou:

— que concordou com as condições, após ler o contrato; que o depoente tem interesse em continuar no reclamado (a); que seu interesse é de que o contrato seja cumprido; que há 07 meses atrás foi procurado, sendo-lhe dito que seu contrato não seria respeitado, porque não é válido; que depois disso não foi procurado para renegociar o contrato, mas apenas lhe disseram que o clube queria que o depoente continuasse no time; que disseram que o depoente era um ativo do clube, que precisavam dele, mas não renegociaram o contrato e nem registraram o contrato, nem permitiram que o depoente mantivesse os treinamentos; que não foi informado de nenhuma renegociação com seu empresário; que somente há 01 mês atrás recebeu ligação do clube, dizendo que o clube contava com ele —, informa o documento.

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