Por Giovana de Assis
Barcelona visitou a Juventus em Turim e saiu com os três pontos do estádio da Velha Senhora. O jogo foi válido pela segunda rodada da Champions League. Em campo, aparição positiva do time visitante, que anulou a ofensividade da Juventus. Os gols foram marcados por Dembelé e Messi.
O VAR foi acionado nos três gols da Juventus. Nas ocasiões, Morata estava impedido e o placar não foi alterado para o dono da casa. A atuação de Messi foi de flutuação e liberdade para criar entre a defesa da Juventus, que enfrentou dificuldades para parar o ataque do Barcelona.
A Juventus, por outro lado, tinha vários desfalques. Além de Alex Sandro, Chielini e De Ligt, Cristiano Ronaldo não pôde jogar por ainda esta com Covid-19. Já o Barcelona foi ao jogo sem Piqué.
Atuação abaixo da Juventus sem Cristiano e superioridade de Barcelona:
Os primeiros minutos já mostravam que a partida seria eletrizante. O Barcelona estudava o meio de campo da Juventus para abrir espaços. Enquanto isso, os Bianconeri tinham dificuldades para chegar à defesa adversária.
O gol do Barcelona surgiu aos 13 minutos, em uma jogada que saiu do setor defensivo. Dembelé recebeu a inversão do canto direito e saiu trabalhando a bola na habilidade.Ele arriscou de fora da área e acertou o canto superior esquerdo do gol de Szczesny. Não houve chance de defesa.
A Juventus reagiu e chegou a balançar as redes em duas oportunidades. Entretanto, Morata, o marcador, se encontrava em posição de impedimento nas jogadas. Além disso, Kulusevski e Chiesa tentavam abrir espaços na defesa do Barcelona, que compactou seus jogadores para impedir as investidas do adversário. A troca de passes foi muito visada, já que o destaque das duas equipes era a povoação do meio de campo.
O início do segundo tempo foi defesa contra ataque, com roubadas de bola no meio de campo. A Juventus teve dificuldades para subir no ataque, já que sofria pelas pontas com Dembelé e De Jong. Messi tinha liberdade para se movimentar e a Juventus precisou fechar seu campo.
Assim, a Juventus precisou ficar em alerta. Morata marcou aos 57 minutos de jogo, mas foi um hat-trick do VAR. Novamente, o atacante da Juve estava em posição de impedimento. Isso fez com que a partida ficasse mais movimentada, com a busca pelo espaço nas pontas. Apesar disso, Chiesa não estava em um momento inspirado para jogar no mano a mano.
O Barcelona continuou pressionando, criando oportunidades com Messi. A Juventus segurava como podia e o volume de jogo foi aumentando. O ponto forte dos Bianconeri era a bola cruzada pelo alto, mas a dificuldade de criação impedia que a estratégia fosse eficiente. Morata e Kulusevski tentaram uma tabela na área com 68 minutos de jogo, mas a bola acabou subindo e indo para fora na finalização.
Outra dificuldade da Juve era a saída de bola. A equipe de Pirlo não conseguiu pressionar o Barcelona e perdia a bola pelo meio de campo. Enquanto isso, o Barça pressionou até os últimos minutos de jogo.
Com 85 minutos de jogo, Demiral foi expulso do jogo. Ele já tinha cartão amarelo e chegou atrasado para desarmar Pjanic. Com um a menos na defesa, a Juventus se fechou e não conseguiu sair jogando.
Aos 89 minutos, Bernardeschi atropelou Ansu Fati dentro da área e o juíz marcou o pênalti. Messi, na última dança, deslocou o goleiro e anotou o último gol da partida.
O que muda na tabela?
Com a vitória, o Barcelona se torna líder isolado do Grupo G. São seis pontos, sete gols marcados e apenas um sofrido em dois jogos. Já a Juventus vem em segundo, com três pontos, dois gols feitos e um sofrido.
FICHA TÉCNICA
Juventus 0-2 Barcelona
Data: 28/10/2020, 17h
Estádio: Allianz Stadium
Árbitro: Danny Makkelie
Substituições – Juventus: McKennie (Kulusevski); Arthur (Bentancur); Bernardeschi (Rabiot).
Substituições – Barcelona: Busquets (Araujo); Ansu Fati (Dembelé); Firpo (Griezmann); Braithwaite (Pedri).
Juventus (4-2-3-1):Szczesny; Cuadrado, Demiral, Bonucci e Danilo; Bentancur e Rabiot; Kulusevski, Dybala e Chiesa; Morata.
Barcelona (4-2-3-1): Neto; Sergi Roberto, Ronald Araujo, Lenglet e Alba; Pjanic e De Jong; Dembelé, Messi e Pedri; Griezmann.
