Campeonato Brasileiro - Série D

Série D: Presidente do Madureira é suspenso pelo STJD após desrespeitar arbitragem; defesa contesta

Defesa alega que presidente do Madureira não estava no jogo — Foto: Divulgação/Ferj

A Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), na tarde desta terça-feira (17) julgaram o atleta Léo Gobo, do Santo André-SP, e o presidente do Madureira Elias Duba, por infrações na Série D do Campeonato Brasileiro. Enquanto, o presidente Elias Duda foi punido com 30 dias de suspensão por desrespeitar a arbitragem da partida, Léo Gobo foi absolvido da denúncia de jogada violenta, pelos auditores, por unanimada. A decisão em primeira instância ainda cabe recuso.

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Madureira venceu o Santo André-SP com gol de Jonathan Pimpão no final da partida – Foto: Luiz Miguel Ferreira / Madureira

Em 17 de julho, pela Série D o Madureira venceu o Santo André-SP por 1 a 0 com gol de Jonathan Pimpão, em Conselheiro Galvão pela sétima rodada. Entretanto, o arbitro na sumula da partida que expulsou o atleta Leo Gobo do time paulista, por atingir o adversário fora da disputa da bola. Além disso a arbitragem da partida informou ter ouvido o presidente Elias xingar e após se advertido, ter reforçado o xingamento.

Desta forma, a Procuradoria denunciou o Leo por praticar jogada violenta descrita no artigo 254 do CBJD e o presidente do Madureira por desrespeitar a arbitragem, infração descrita no artigo 258, inciso II do mesmo código.

Defesa contesta a decisão

Foto: Divulgação / Site STJD

Em sessão virtual transmitida ao vivo pelo site do STJD, o Subprocurador-geral Gustavo Silveira reiterou os termos da denúncia.

-O atleta cometeu a conduta com a bola fora de jogo e a Procuradoria pede a condenação nos termos da denúncia. Conselheiro Galvão é um estádio muito pequeno, praticamente sem torcida e é perfeitamente possível ouvir se alguém tiver gritando na janela da presidência. Na súmula o árbitro diz que ouviu as palavras, reclamou com o denunciado e, ao chamar a atenção, ouviu o retruque do denunciado. Não tem como o árbitro inventar isso. Pelo estádio ser pequeno, é perfeitamente possível ouvir o grito e o relato da súmula é claro. – concluiu o Procurador.

Segundo a defesa do presidente Elias sustentou que o mandatário do Madureira não estava no jogo e sim em uma sala, na qual, integra a parte social do clube. Ainda segundo, o advogado Pedro Henrique Moreira o “árbitro não foi xingado por uma pessoa que estava na relação de jogo.”

-A defesa vem deixar uma situação clara. Não se nega o que foi dito na súmula, o que se discute aqui é se ele estava de serviço. O presidente do Madureira não estava de serviço e não estava no jogo. Ele estava em sua sala que tem fundos no estádio. O presidente tem 80 anos e sequer saía de casa. O árbitro não foi xingado por uma pessoa que estava na relação de jogo. Ele não fazia parte do espetáculo. O fato de da janela poder ser ouvido pelas suas palavras não atrai para si o direito de se envolver no jogo. O Madureira é dividido em dois setores: estádio e clube social. O presidente estava no clube social e é inconcebível alargarmos nessa magnitude a questão da infração disciplinar. – disse o defensor.

A reportagem de Esporte News Mundo entrou em contato com assessoria do clube e até a publicação matéria não se manifestou sobre o caso.

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