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Sufoco em classificação evidencia inexperiência e indica que o Vasco precisa encorpar o elenco o quanto antes

Foto: Rafael Ribeiro|Vasco

A classificação na Copa do Brasil serviu de alívio, mas também ligou o sinal de alerta no Vasco. O empate em 1 a 1 com a Caldense foi tenso e dramático principalmente pela queda de rendimento da equipe no segundo tempo. O domínio da equipe mineira que está na Série D evidencia que o Cruz-Maltino precisa encorpar o seu elenco.

Diante da Caldense, os três reforços contratados para a temporada, Zeca, Ernando e Marquinhos Gabriel, foram titulares. Coincidentemente, eram os únicos em campo que não foram revelados pela base do Vasco. Na segunda etapa, Léo Matos, Germán Cano e Leandro Castan aumentaram a lista de jogadores experientes, porém ainda é pouco para uma equipe profissional.

Tecnicamente não se duvida do potencial dos jovens crias de São Januário. No entanto, esses jogadores ainda não estão prontos, o que é compreensível. É necessário a evolução física e mental desses atletas para aguentarem a pressão de um jogo decisivo e eliminatório.

Falta portanto experiência em praticamente todos os setores do time. No gol não chega a ser novidade, já que o clube procura um substituto para Fernando Miguel que foi emprestado ao Atlético-GO. O titular vem sendo Lucão que ainda oscila bastante por conta da idade. Seu reserva é Fintelman, mais inexperiente que ele.

No meio a dupla de volantes é Bruno Gomes e Andrey, crias do Vasco. O entendimento é de que são bons com a bola nos pés, mas pecam bastante na proteção à defesa. Seus reservas contra a Caldense foram Matías Galarza, Caio Lopes e Juninho, que assim como os titulares da posição, estão em processo de maturação entre os profissionais.

Nas pontas outra dupla criada em São Januário, Talles Magno e Gabriel Pec. É inegável o potencial desses jogadores, mas ao serem tratados como soluções acabam se desgastando com os torcedores em cada resultado ruim e mesmo sem estarem bem, continuam como titulares do Vasco. Seus suplentes, Laranjeira e Vinícius, também pratas da casa.

Apenas as laterais, com Léo Matos e Zeca, a zaga, formada por Ernando e Ricardo Graça ou Leandro Castan, e o comando de ataque, com Germán Cano, parecem ter seus titulares. No entanto, com a temporada longa e difícil como vai ser, também será necessário reforçar essas posições, pois nelas as opções também carecem de maturidade.

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