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Sylvinho admite foco na defesa, valoriza vitória e evita dar prazo para achar time ideal

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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Neste domingo (6), o técnico Sylvinho conquistou sua primeira vitória no comando do Corinthians, ao bater o América-MG por 1 a 0, na Arena Independência, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Na entrevista coletiva após a partida, o treinador admitiu que priorizou a parte defensiva e procurou dar mais segurança ao meio-campo ao escalar três volantes.

— Nós já esperávamos um jogo difícil. O adversário já joga junto há algum tempo, tem velocidade, transições, um time nada fácil em seu campo. Nós montamos uma situação para poder adquirir um pouco mais de confiança no setor de meio-campo, melhorando alguns outros links pelos lados, mais ou menos a estratégia que tínhamos para esse jogo. Entendi que o time realmente respondeu muito bem, já melhor organizado. Como eu disse, na parte ofensiva outros links começam a aparecer — declarou o comandante.

— O time ficou um pouco mais consistente, demos menos espaço entre linhas, nas costas dos nossos meio-campistas e de cara para os defensores. Tanto para atacar quanto para defender. A gente corrige muitas situações defensivas, fazemos vários treinamentos preventivos dos problemas que o adversário pode causar — explicou.

Em seu terceiro jogo no comando do Corinthians, Sylvinho evitou estabelecer um prazo para achar a equipe ideal com suas características. Para ele, o objetivo, por ora, é conseguir extrair a melhor performance dos atletas nos próximos compromissos.

— Quando se fala de tempo, é relativo demais. Temos que buscar e acelerar todas as etapas possíveis. O campeonato é difícil, muito competitivo. A diferença de uma vitória para uma derrota está em detalhes muito pequenos. Temos que acelerar etapas, processos, encontrar peças. Trabalhamos contra o tempo. Não é simples, porque os links do futebol são bastante complexos, e temos que buscar independentemente do tempo. O tempo é muito relativo, temos que trabalhar forte para tirar melhores performances e buscar resultados — disse.

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— Muito cedo. São 10 dias de trabalho. O ideal é performar bem, ajudarmos os atletas com o sistema ou com os links em campo. É o que queremos. Ainda é pouco tempo para o ideal. Hoje, entendemos que ainda não buscamos o ideal. Buscamos a performance dos atletas, que isso vai nos trazer resultados mais próximos — completou Sylvinho.

Agora, o Corinthians volta as atenções para a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira (9), às 21h30 (de Brasília), o Timão visita o Atlético-GO, no Estádio Antônio Accioly, pelo duelo de volta da terceira fase. A equipe alvinegra precisa reverter a derrota por 2 a 0 para conseguir se classificar.

VEJA OUTRAS RESPOSTAS DO TÉCNICO SYLVINHO NA ENTREVISTA COLETIVA:

João Victor

— O João Victor é um grande jogador, teve uma performance muito boa, como todo o nosso time. De entrega, de luta, que é o que estamos exigindo, buscando. Eles tiveram uma entrega grande, não só os 11, mas também aqueles estão entrando. Nós precisamos de todo o elenco, todos são muito úteis. Todos serão utilizados no seu tempo.

Estratégia para o duelo contra o Atlético-GO

— Estamos ainda digerindo o ocorrido, estratégias que deram certo, outras que ficaram pelo caminho. Volto a dizer, é um adversário difícil, que joga junto há algum tempo, tem velocidade pelo lado do campo, força, sustentação por dentro. Estamos ainda absorvendo. Amanhã vamos começar a trabalhar em cima da estratégia da volta para a Copa do Brasil. Vamos montar o nosso time segundo o que entendemos ser melhor para o jogo.

Três volantes

— Eu já estava tentando. A gente chega no clube e tenta melhorar o sistema, diminuir as possibilidades de o adversário entrar na nossa área com facilidade. Já no segundo jogo, tentamos essa correção. Não conseguimos. E a gente fica aqui buscando situações, estratégias, jogadores para poder estar cumprindo. São três, sim, atletas de meio-campo, até porque Gabriel e Roni são atletas de uma boa taxa de trabalho de meio-campo. O Cantillo é um atleta com muito boa capacidade de passe, que nós queríamos, e ficou bem protegido por esses dois atletas. Foi isso que queríamos, deu boa sustentação para o sistema e o Cantillo conseguiu jogar mais protegido pelo meio-campo.

Jô no banco de reservas

— Na verdade, o Jô já entrou no primeiro jogo, entrou também no segundo e hoje ele não entrou. A proposta era que nós estávamos no campo defensivo, mais baixo do que nós queríamos, o adversário te leva para lá, o cansaço começa a aparecer, tivemos reclamação de atletas, como Roni, que pediu para sair. Gabriel e Cantillo estavam no limite, eu estava preocupado com Gustavo e Araos, que desempenharam uma função importante. Enfim, nós tínhamos a terceira substituição de bloco e tínhamos que acertar muito ali. Todos os atletas são muito importantes. Preferimos o Léo (Natel), porque ele tem a velocidade, a força, queríamos explorar uma saída. Conseguimos uma ou outra, deveríamos ter conseguido mais, essa era a intenção, e por isso assim fizemos.

Pressão por resultados

— É do jogo. Nós também, aqui dentro. É pouco tempo, mas queremos, óbvio, montar o time, em cima de muito trabalho, para podermos obter resultados. Faz parte de todo um processo. Todos nós sabemos, temos de continuar trabalhando, não se preocupar com o tempo, temos que estar aqui buscando soluções.

Mateus Vital entre os reservas

— Uma estratégia de jogo. Tínhamos de ter um link pelo lado esquerdo, o qual o Araos esteve ocupando hoje também para poder ajudar o Fábio, que teve uma missão difícil, um atleta (adversário) com pé trocado, rápido, muito jovem. A gente sabia que o Araos já tinha desempenhado essa função. Volto a dizer, todos os nossos atletas são muito bons, estão entendendo muito bem o que o estamos passando e, na medida do possível, vamos usar todos. Obviamente temos escolhas, e precisamos fazer escolhas a cada jogo.

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