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Sylvinho diz que Corinthians não coloca melhor defesa como meta

Sylvinho
Fonte: Agência Corinthians

O técnico Sylvinho analisou na noite desta quinta-feira a vitória do Corinthians por 1 a 0 diante da Chapecoense, na noite desta quinta-feira, na Arena Condá, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.

                 

O Timão teve o domínio da partida, abriu o placar no segundo tempo com Jô, mas levou sufoco no fim.

– Tivemos um primeiro tempo muito bom, jogando no campo do adversário muito tempo. Tivemos várias ocasiões e isso é uma causa de grande desgaste físico e mental, faz muita força, tem ocasiões de gol, mas não consegue estar em vantagem. No segundo tempo voltamos bem, sabíamos que dependíamos de concentração e entrega, conseguimos o gol.

– Tivemos chance de fechar o marcador e não fizemos, o time sente, não é físico. É sentimento de não fazer o segundo gol, não fechar a partida, manter o resultado aberto, 1 a 0 é perigoso. Você segue atacando, mas o rival também, coloca jogadores na área e pode empatar a qualquer momento. É desgaste e não ter fechado o jogo antes.

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Após 12 jogos com Sylvinho, o Timão chegou a seis partidas de invencibilidade. A equipe ocupa a décima posição na tabela, com 14 pontos.

– Não lembro de semana aberta, sempre jogo de quarta e domingo, não dá tempo de contar nada, nem invencibilidade. Vemos um time melhorando, com atletas que estão se entregando. Estamos acelerando etapas, mas não se pula. Mensagens são dadas com o tempo. Feliz com a resposta, a entrega, o entendimento de conceitos e ideias. É bom, mas tudo que é bom pode melhorar bastante.

Com sete gols sofridos em dez jogos, o Corinthians tem a melhor defesa do Brasileirão de 2021. O técnico, porém, não coloca isso como uma meta para ser mantida até o fim do campeonato.

– Não é objetivo. Objetivo é o time, grupo, performar bem, entregar, organizar e sair feliz com todo o desempenho, físico, técnico, tático, entrega, organização. O objetivo é ir a cada jogo.

+ Corinthians segura pressão no final e, com gol de Jô, vence a Chapecoense pelo Campeonato Brasileiro

O Corinthians segue em voo fretado para Fortaleza, onde enfrenta o Tricolor no domingo, às 20h30, no Castelão, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Trechos da coletiva:

Mateus Vital pode jogar pelo meio?

– Ao longo de doze jogos, algumas alternativas vão se apresentando. A gente acelera etapas, mas não pulamos. Araos, Marquinhos podem entrar por ali, temos outros. Estou feliz com a entrega de todos. Sua pergunta foi tática, assim você enxerga e vamos buscando soluções. Contente com o Mateus, vai melhorando bastante, tem bom drible, força, drible para dentro, cruzamento de pé contrário. Podemos seguir trabalhando para resultar em gols. Não conseguimos. Gol facilita. Contente com o trabalho de todos. Ele não tem o pé esquerdo, o que dificulta a profundidade.

Recuperação de Gil e Jô

– Vejo como mérito dos atletas. É bom, são atletas que têm para dar, com história no clube. O Cantillo tomou seu protagonismo, tem muita qualidade, primeiro tempo técnico, saída de jogo, tem nos dado bastante, bem protegido. O que fortalece é o sistema, treino, dia a dia, vão crescendo e ganhando corpo. A gente trabalha, mas não vamos tomar o protagonismo, a resposta vem do atleta, não vamos pedir nada do que ele não possa dar.

Sylvinho não fez nenhuma substituição em intervalo em 12 jogos

– Sobre mudanças, não existe um padrão. Não tenho padrão de substituição. Olho o time como um todo, se pudermos potencializar o time, temos que fazê-lo, mas nunca fora de ordem, que não seja algo conclusivo para potencializar o time. Mais organizados, mais fortes, permite que o atleta volte e você veja mais coisa para fazer mudança. Se Cantillo tivesse se machucado no 1º tempo, teria saído antes.

Cruzamentos

– Até onde eu me lembro, jogo de cruzamentos demais e forçados foi o jogo contra o Athletico-GO que tínhamos obrigação de fazer o resultado para seguir na competição (Copa do Brasil). Aceleramos e forçamos, ficou fora de tom. Os demais, não. Tem sido por baixo, primeiro pau, hoje tivemos muitas possibilidades no primeiro tempo. Tivemos superioridade pelos lados do campo, cruzamento por baixo com potencial para gol. Felizmente tivemos a jogada do Gustavo com a conclusão do Jô.

Cantillo

– Cantillo saiu por um choque no tornozelo. É muito recente, não vimos. Parece que não é sério, mas é preciso falar com o departamento médico, vamos com cuidado. Amanhã vamos conversar com todos para ver o nível de limitação do atleta.

Boa fase de Jô

– As coisas vão andando, precisávamos de centroavante, e o atleta responde porque tem qualidade, entende o que vem sendo pedido. Retenção, posicionamentos, entende porque tem condições de fazer. O atleta é quem responde, colocamos conceitos e ideias e ele que responde. Bom para nós, para o Corinthians. As coisas vão caminhando.

Rodrigo Varanda e Gabriel Pereira

– São atletas jovens. Todos estão ali com muito desejo e vontade de acertar, desenvolver, maturar, vejo nos olhos de todos. Tem limitação no banco, numa viagem com dois jogos, houve necessidade de trazer mais atletas em decorrência de lesão ou cartões. Uns estão no banco, outros estão jogando, é processo. Vai chegar o momento de cada um. Estão com desejo de performar, há tempo para todas as coisas. Estão com vontade e entendendo conceitos.

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