Após a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, na Neo Química Arena, em jogo válido pela 29ª rodada do Brasileirão, Sylvinho concedeu entrevista coletiva e, atendendo a pedidos de jornalistas, respondeu alguns questionamentos sobre suas escolhas para a equipe que iniciou o jogo como titular, o desempenho de seus jogadores e o apoio do seu torcedor, que pôde encher a Arena em 100% de sua capacidade após pouco menos de dois anos.
Iniciando sem um atacante de referência, com Renato Augusto deslocado para fazer esse papel, e promovendo a entrada de Du Queiroz entre os titulares, o treinador alvinegro explicou que as mudanças na escalação visavam dar uma melhor dinâmicas ao time.
— O Du Queiroz deu muita consistência no meio-campo recuperando bola e entre linhas, com Gabriel Pereira e Fagner, criando um lado direito muito forte. […] Alguns momentos jogou Cantillo, outros Gabriel, nós temos essa alternativa, queríamos um meio-campo mais dinâmico para soltar mais o Fagner, Giuliano, Róger Guedes, GP, ter a liberdade de Renato, revelou o comandante corinthiano.
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Ao longo da entrevista, Sylvinho foi questionado mais de uma vez sobre o alto número de cruzamentos na área (38 no total), e se o excesso de jogadas aéreas, sendo que o time jogou grande parte do jogo sem centroavante, seria uma amostra de desorganização dos seus jogadores. Sobre esse questionamentos, o treinador tratou de deixar clara sua posição.
— Quando um time se fecha, vão vir os cruzamentos. O adversário fecha, você abre. Faltou um homem de primeiro pau para puxar e desmontar essa linha. O adversário preenchia a área. Se teve um erro nosso, não foi o cruzamento, mas sim atacar a bola, comentou o técnico.
Por fim, o comandante ainda falou sobre a importância do apoio do torcedor e quão significativo foi a atuação do público na vitória da equipe.
— Jogamos no campo adversário, é um retrato do torcedor do lado que cria uma atmosfera muito positiva para atacar o tempo todo. O nosso gol foi do estádio lotado, um estádio que impõe, finalizou Sylvinho