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Nesta quarta-feira (1) em Londres, Argentina e Itália disputarão pela primeira vez a Finalíssima, decisão de uma partida só em que o campeão sul-americano enfrenta o campeão europeu. O torneio de 2022 foi recriado nos moldes do troféu Artemio Franchi, disputado em 1985 e 1993.
Para os argentinos o ‘algoz’ não serão os italianos, mas sim o estádio de Wembley, os sul-americanos jogaram 6 vezes no mítico palco europeu e nunca triunfaram. Os confrontos, sempre disputados com a seleção inglesa de futebol, tiveram um saldo de 3 empates e 3 derrotas.
A mais emblemática das disputas aconteceu em 1966, ano em que os ingleses conquistaram a Copa do Mundo em casa, e derrotaram os argentinos pelo caminho por 1×0 diante de 90 mil espectadores em um jogo marcado pela expulsão de Antonio Rattín.
O árbitro alemão Rudolf Kreitlein expulsou Rattín por indisciplina que, não fluente em alemão, solicitou um intérprete para entender a expressão dada pelo ‘juiz’. O argentino precisou ser escoltado pela polícia local após 10 minutos de paralização, e ao sair de campo amassou uma bandeira do Reino Unido em revolta. Após o episódio, a FIFA se viu obrigada a criar o cartão vermelho que simbolizava a expulsão.
Se para a seleção argentina o Wembley é um tabu indesejado, para Messi o estádio traz boas recordações, foi ali em 2011 contra o Manchester United que o imparável Barcelona de Guardiola derrotou os ingleses por 3×1 na final da Champions League.
A rivalidade Argentina e Itália cresceu principalmente na era Maradona, onde o craque argentino desfilou em campos italianos com a camisa do Napoli. Nos confrontos gerais foram 15 jogos, com 6 vitórias italianas, 4 argentinas e 5 empates.
O confronto mais memorável, e talvez o mais doloroso para os europeus, foi a semifinal da Copa do Mundo da Itália em 1990, justamente em Nápoles, vencida pelos argentinos nos pênaltis após empate em 1×1 no tempo normal e na prorrogação.
