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A temporada de 202425 do Circuito Mundial de Rugby Sevens chegou ao fim consagrando as seleções da Nova Zelândia, no feminino, e da África do Sul, no masculino, como campeãs. Apesar de não brigar diretamente pelo título, o Brasil encerrou a temporada com importantes conquistas: garantiu sua vaga na nova segunda divisão do circuito, o SVNS, e teve um destaque individual reconhecido mundialmente. Thalia Costa, principalmente nome das Yaras, foi escolhida para o ‘’Dream Team’’ da temporada, a seleção das sete melhores jogadoras do circuito.
Thalia, natural do Maranhão, é conhecida por sua agilidade e velocidade, características que a tornaram a maior artilheira da seleção brasileira feminina na competição. Somente nesta temporada, ela superou a marca de 100 vezes no Circuito Mundial – feito inédito para uma atleta do Brasil. “Vejo isso como uma forma de mostrar a grande evolução do rugby braisleiro. Essa conquista não é só minha, o time todo faz parte disso”, afirmou a jogadora em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.
Além do protagonismo ofensivo, Thalia também foi decisiva na defesa. Em um dos momentos mais emblemáticos da campanha brasileira, ela protagonizou o tackle que garantiu uma vitória histórica sobre a Austrália – a primeira do Brasil contra as australianas na história do torneio. “Ter um lance meu de defesa repercutindo em uma vitória inédita só mostra que posso ser mais que uma atleta que só faz try, posso ser uma arma na defesa também”, destacou.
Apesar do prêmio de Melhor Jogadora da Temporada ter ficado com Jorja Miller, da Nova Zelândia, Thalia Costa foi reconhecida como uma vaga no Dream Team. Ao lado da brasileira, estão ainda nomes como Maddison Levi e Isabella Nasser (Austrália), Risi Pouri-Lenee, Michaela Brake e a própria Jorja Miller (Nova Zelândia), além de Marin Kajiki (Japão).
No masculino, o argentino Luciano Gonzalez foi eleito o melhor jogador da temporada. Contemplem o Dream Team: Marcus Moneta (ARG), Joji Nasova (FIJI) Pol Pla e Manu Moreno (ESP), Paulin Riva (FRA) e Harry Glover (GBR).
Como reconhecimento individual e uma temporada histórica, Thalia Costa reforça seu papel como um símbolo do crescimento do rugby femino no Brasil – dentro e fora de campo.
