A catarse no Estádio Nilton Santos não comemorava um gol do Brasil. O esporte era outro. Thiago Braz saltou 6,03 metros, superou a barra e garantiu a medalha de ouro no salto com vara nos Jogos Rio 2016. Cinco anos depois, o brasileiro segue favorito para Tóquio?
Braz continua competindo em alto nível, mas os resultados e marcas nos torneios preparatórios mostram que a disputa por mais uma medalha olímpica será intensa e muito difícil.
No fim de junho deste ano, o brasileiro atingiu 5,82 metros na disputa do Continental Tour, na Polônia, e essa foi sua melhor marca na temporada, o que lhe rendeu o quarto lugar na competição. Pouco antes, Braz saltou 5,80 metros e venceu o Meeting de Leverkusen, na Alemanha.
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Se, por um lado, os índices estão longe do conquistado no Rio de Janeiro, por outro é importante lembrar que o salto de Thiago foi uma exceção na categoria, já que a barreira dos seis metros nunca havia sido quebrada em Jogos Olímpicos.
PRATA NO MUNDIAL INDOOR
Os resultados durante o ciclo olímpico não foram impactantes, mas consistentes. Em 2019, ficou em quarto lugar nos Jogos Pan-Americanos de Lima e em quinto no Mundial de atletismo em Doha, no Catar.
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Com o ano de 2020 comprometido pela pandemia da covid-19, Thiago Braz voltou a competir neste ano. No Meeting Indoor de Liévin, na França, o brasileiro ficou em quinto lugar, com o salto de apenas 5,60m.
Já no Mundial Indoor da Polônia, o paulista de 27 anos voltou às suas melhores marcas, saltou 5,70m e conquistou a medalha de prata. O ritmo de competições aumentou: segundo lugar no Grand Prix de Atletismo de Gotemburgo (Suécia) e quinto lugar na Continental Tour de Hengelo, na Holanda.
