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Thomas Bach segue presidente do COI após eleição sem adversários

Thomas Bach
Divulgação / Twitter IOC Media

O alemão Thomas Bach, de 67 anos, será presidente do Comitê Olímpico Internacional por mais quatro anos. Como esperado, em uma eleição marcada pela falta de candidatos de oposição, o atual mandatário recebeu 93 dos 94 votos válidos. Quatro pessoas se abstiveram de votar.

                 

Ex-campeão olímpico de esgrima, Bach esteve à frente do COI nos últimos oito anos e começará o novo mandato um dia após o encerramento das Olímpiadas de Tóquio, em 8 de agosto.

— Minha porta e meu coração seguem abertos a todos e a cada um de vocês. Gostaria de olhar para a frente e conquistar grandes metas no mundo pós corona. Podemos viver pelo slogan olímpico: o mais rápido, o mais alto, o mais forte. Gostaria de inspirar uma discussão com a comunidade. Poderíamos adicionar um hífen: juntos. Mais rápido, mais alto, mais forte — disse após a protocolar confirmação do resultado.

Assembleia ocorreria em Atenas, mas foi realizada remotamente (Divulgação / Twitter IOC Media).

DOPING, CORONAVÍRUS E MUNDO PÓS-PANDEMIA

O mandato de Thomas Bach foi marcado por uma série de polêmicas, mais por omissões do que por ações tomadas. O Comitê, por exemplo, deixou para cada Federação Internacional decidir sobre eventuais punições à Rússia, depois da Agência Mundial Antidoping apresentar relatório revelando um amplo esquema de manipulação de amostras de atletas do país – aquelas potencialmente contaminadas era substituídas por amostras puras, previamente coletadas.

O COI também se esquivou de debates importantes e atuais, sobre a participação de atletas transgêneros e com relação à denúncias de abusos étnico e violações humanitárias, tanto na China quanto no Irã.

Atualmente, o Comitê Olímpico Internacional precisa encontrar cidades que aceitem receber os próximos Jogos Olímpicos, após Paris 2024 e Los Angeles 2028. O cenário incerto sobre a realização das Olimpíadas em Tóquio e os altos custos para a construção e adaptação de arenas e da infraestrutura exigida podem afastar eventuais interessados.

Tóquio, inclusive, vive o dilema de como realizar o evento, já adiado em 2020. A proposta mais recente é barrar espectadores estrangeiros, mas a opção de realizar as competições sem público algum também foi cogitada.

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