Outro lado

Treinador de goleiros do União ABC-MT cumpre promessa e atravessa campo de joelhos após mãe se recuperar da Covid-19

Treinador de goleiros atravessa campo de joelhos / Instagram: Treinador Telo

Uma cena tocante repercutiu em Mato Grosso na última quinta-feira (1). Kefrem Filipe, o treinador de goleiros do União ABC, clube que joga a primeira divisão estadual, postou em suas redes sociais um vídeo atravessando o campo do estádio Madrugadão, em Três Lagoas, de joelhos. O motivo era o cumprimento de uma promessa após a mãe dele ter se recuperado da Covid-19.

Mãe do preparador de goleiros, Celina, de 60 anos, apresentou os sintomas da Covid no início de fevereiro. No dia 17 do mesmo mês, ela deu entrada no hospital, com 75% do pulmão já comprometido por causa do vírus. Dois dias mais tarde, ela teve de ser internada na UTI e, mesmo com todo o cuidado dos médicos, precisou ser intubada no dia 28 de fevereiro, para tristeza de Telo, apelido carinhoso do treinador de goleiros:

– Os enfermeiros diziam que não podiam fazer mais nada, que apenas era esperar o organismo responder ou não. Para um filho, ouvir isso é muito desesperador. Ela estava piorando e os médicos já tinham dito que não poderiam fazer nada. Aí prometi construir um oratório para ela no fundo de casa e atravessar o campo de joelhos em um dos jogos pelo ABC no estadual, se ela se curasse – relatou Telo.

Logo após a realização da promessa, Celina começou a reagir. Os medicamentos ocasionaram em uma grande melhora, ela teve a sedação retirada e acordou do coma induzido.

O cumprimento da promessa veio momentos antes da partida contra o Três Lagoas, válida pela terceira rodada do campeonato sul-mato-grossense. No momento em que o time do União ABC fazia o reconhecimento do gramado, Telo se ajoelhou e começou a cruzar o campo. As imagens são emocionantes;veja:

O jovem treinador de goleiros, de 25 anos, conta que está aliviado por ter passado pelo que ele considera como “o pior momento de sua vida”:

– O desespero era total, meu, dos meus irmãos, do meu pai. Nos reunimos para orar e até chegamos a cogitar o pior. Mas em nenhum momento eu estava preparado para perder minha mãe – esclarece.

– Minha mãe está fazendo fisioterapia comigo, e a recuperação dela está lenta, o que é até normal por ela estar bem debilitada pelo tempo que passou no hospital. Mas acredito que daqui uns 10, 15 dias, ela esteja andando e retomando a rotina normal – finalizou.

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