São Paulo assina novos contratos com trio de meias da base

O São Paulo garantiu o meio de campo de Cotia nesta semana (11), ao renovar com um talentoso trio de jogadores do setor.

O mais experiente dentre eles é Pedro Vilhena, também conhecido como Pedrinho. O jovem, que nasceu em 2002, vem sendo titular no sub-20 e é o dono da camisa 10 da equipe do técnico Alex. Ele atuou em nove dos dez jogos do São Paulo pelo Brasileirão sub-20, ficando de fora apenas do confronto contra o Vasco, por ter sido expulso no jogo anterior, diante do Corinthians.

Pedrinho assinando novo contrato com o São Paulo | Foto: Reprodução Facebook

O meia tem sido um dos destaques da ótima campanha do sub-20 na competição e já anotou três gols pelo tricolor: contra Sport, Bahia e Santos. No clássico SanSão, Pedrinho também sofreu a penalidade que abriu o placar.

No São Paulo desde os 10 anos de idade, Pedro Vilhena é acostumado a ser o meia de criação do tricolor e vestiu a 10 em todas as categorias pelas quais passou. O jovem, que tinha contrato até o final de junho de 2022, agora prorrogou seu vínculo até agosto de 2024.

Pedrinho é o atleta mais próximo do profissional, tendo inclusive treinado com o time principal. Ele está inscrito na Libertadores da América.

Outro que também tem novo contrato válido até o meio de 2024 é o jovem Mateus Amaral, grande promessa do meio de campo do time sub-17, que assinou seu primeiro acordo profissional com o São Paulo. O contrato amador se encerrava no final de fevereiro de 2022.

Nascido em 2004, Mateus já soma algumas convocações para a Seleção Brasileira e foi uma peça importante na disputa do Brasileirão da categoria. O São Paulo acabou eliminado na semifinal pelo Flamengo.

Mateus, que já havia sido batante utilizado na campanha campeã da Copa do Brasil e da Supercopa sub-17 da temporada passada, apareceu ainda mais no novo ciclo, junto ou como uma alternativa ao jogo de drible curto do seu companheiro de meio de campo Rodriguinho. Mateus Amaral tem uma passada mais pesada e carrega mais a bola, se destacando por boa condução e boa finalização de fora da área.

Ele atuou em 12 dos 13 jogos São Paulo pelo sub-17, sendo titular em sete ocasiões e chegou ao tricolor cedo, junto com o seu irmão gêmeo, Gabriel Amaral, que deixou o clube e hoje atua na base do Red Bull Bragantino.

Já o volante André Junior, ou Juninho, como foi conhecido durante todo o sub-15, tem 17 anos e renovou com o São Paulo até agosto de 2023.

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O meio-campista foi titular na reta final do Brasileirão sub-17, aparecendo nos 11 iniciais nas quartas de final e na semifinal da competição. Depois da eliminação, Juninho chegou até a ser utilizado por Alex, na vitória por 4 a 1 sobre o Audax, no Paulistão sub-20, mas recebeu uma pancada e acabou substituído aos 21′ do 1º tempo.

Posteriormente, foi constatada uma lesão de ligamento colateral no joelho e Juninho deve ficar afastado dos gramados por cerca de dois meses. A lesão é similar a uma que o atleta já teve o no ano passado, porém o joelho afetado é o outro. Na ocasião, a lesão custou ao jogador a participação nos títulos do sub-17.

Um dos destaques da base do São Paulo desde o sub-14, Juninho ficou bem conhecido entre os amantes da base pela sua qualidade na marcação e na saída de bola, formando uma boa parceria com Rodriguinho e Mateus Amaral no meio de campo do tricolor.

Com as renovações, o São Paulo mostra que segue o padrão de não fazer mais contratos de cinco anos com atletas menores de 18 anos, algo que complicou o clube recentemente com a perda do zagueiro Lucas Fasson.

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