Depois de dois jogos realizados em Budapeste na Euro 2020, ambos com mais de 55 mil pessoas presentes ao Estádio, a UEFA abriu investigação para analisar denuncias de possíveis cânticos racistas e homofóbicos dos torcedores húngaros. O relatório fala em “potenciais incidentes discriminatórios”.
É importante ter em mente, que a Hungria vive um momento de muita propagação de ódio contra minorias, e o parlamento do país aprovou uma lei que restringe os direitos de informação dos jovens sobre temas que envolvam homossexualidade e transexualidade. O primeiro-ministro Viktor Orban, conservador de extrema-direita, considera a leia essencial para o desenvolvimento dos jovens húngaros.
Diferentes jornais franceses relataram que Mbappe sofreu abuso racista com cânticos de “macaco”, enquanto Benzema – que possui ascendência argelina – também foi alvo de atos discriminatórios por parte dos torcedores húngaros. Já na primeira rodada, na partida contra Portugal, a torcida húngara levou cartazes e faixas “anti-LGBT” e proferiu cânticos homofóbicos contra Cristiano Ronaldo.
A Uefa disse que as informações sobre a investigação “serão disponibilizadas em devido tempo”.