A UEFA anunciou nesta terça-feira (30) que tomará decisões sobre o futuro da Champions League em reunião no dia 19 de abril.
Todas as decisões que estiverem sendo tomadas na reunião serão aplicadas na competição europeia a partir da temporada 2024/2025. A principal discussão gira em torno do acréscimo do número de jogos por temporada, passando de 125 para 225 no total desde a fase dos playoffs.
Com isso, o formato seria modificado também. Invés de 32 times com oito grupos, a competição seria realizada em pontos corridos com 36 times disputando 10 jogos em um formato chamado “Modelo Suíço”. Detalhes adicionais de como funcionaria o modelo não foram divulgados pela UEFA.
“Na sequência de várias investigações da mídia nos últimos dias, a UEFA pode confirmar que uma reunião do Comitê Executivo terá lugar amanhã, quarta-feira, 31 de março, e que o futuro das competições de clubes pós-2024 será um dos tópicos discutidos. No entanto, qualquer decisão oficial a este respeito só será tomada na próxima reunião do Comité Executivo da UEFA, a 19 de Abril, para finalizar as discussões em curso.”
De acordo com informações da Sky Sports, dez associações de futebol filiadas à UEFA pediram mudança no formato da Champions League, incluindo a FA. Cabe lembrar que a Inglaterra representou o nascimento da polêmica European Premier League, articulada inicialmente por Manchester United e Liverpool, com intuito de formar uma nova liga europeia apenas com clubes considerados grandes da Europa.
Obviamente, criar novos jogos no calendário representaria o bônus de maior faturamento para clubes e UEFA, mas também representa mais jogos no calendário, uma reclamação que está ganhando cada vez mais voz ativa dentro de algumas federações.
Lars-Christer Olsson disse que os jogos adicionais representariam maior possibilidade de lesionar jogadores, além de ameaçar a existência e relevância de copas nacionais.
A Football Supporters Europe (FSE) também expressou preocupação através do diretor executivo Ronan Evain em entrevista à emissora DW, dizendo que as reformas podem prejudicar as futuras gerações de torcedores.
“No atual clima financeiro, será difícil para as pessoas comprarem cada vez mais jogos. Nós potencialmente perderemos gerações inteiras.”
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